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Prefeita de Bauru denuncia golpista que se passou por ela em mensagens de celular

Em suas redes sociais, Suéllen Rosim (Patriota) alerta seguidores para perfil falso que usa sua foto.

BAURU - A prefeita de Bauru (SP), Suéllen Rosim (Patriota), usou suas redes sociais nesta segunda-feira (9) para denunciar um golpista que estaria emitindo mensagens se passando por ela. No perfil suspeito, a foto que aparece é a da prefeita.

Na postagem, Suéllen adverte seus seguidores que alguém estaria tentando se passar por ela usando um número diferente do seu, com código de área 11. Na mensagem, ela teme que pessoas que a seguem possam ser vítimas de eventuais golpes praticados por “gente maldosa”.
 
“Pessoal estão tentando se passar por mim usando um número de telefone diferente. Não depositem nada e não retornem as ligações. Estou tomando providências. Infelizmente gente maldosa. CUIDADO!!!”, diz a postagem da prefeita.
 
Na imagem, que acompanha a publicação da prefeita, aparece uma conversa que indicaria como o golpista estaria agindo. No texto, o golpista explica que “está com um novo número” porque o celular, até então conhecido, teria caído no chão e se quebrado.
 
Consultada, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que um boletim de ocorrência será registrado sobre o caso.
 
A reportagem do G1 ligou para o número que se apresentou como sendo da prefeita, mas o aparelho aparentemente está desligado, pois a ligação não se completa.
 
Ao ser adicionado a um aplicativo de mensagens, a foto que aparece já não é mais da Suéllen, mas de um homem vestido de médico, que também não respondeu às mensagens da reportagem.
 
Esta não é a primeira vez que a prefeita Suéllen Rosim precisa recorrer à polícia por conta de problemas originados através das redes sociais.
 
No dia seguinte após se eleger prefeita, no fim de novembro de 2020, o Setor de Investigações Gerais da Central de Polícia Judiciária de Bauru abriu uma apuração para investigar ataques racistas feitos nas redes sociais contra a então prefeita eleita.
 
Na ocasião, em um dos trechos de mensagem postada em grupo de WhatsApp, o agressor diz que “não podemos eleger aquela mulher com cara de favelada para ser nossa prefeita. Essa gentinha irá afundar Bauru”.
 
No dia seguinte ao ataque racista, Suéllen voltou à polícia após receber e-mails com ameaças de morte. Os dois casos foram reunidos em um único inquérito e logo em seguida a polícia identificou o suspeito dos ataques racistas, que foi ouvido e liberado. Segundo o delegado Eduardo Herrera, o inquérito ainda não foi concluído porque faltam algumas diligências fora de Bauru.
 
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