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Boi de estimação furtado de família foi encontrado momentos antes de ser abatido

Homem que furtou o boi foi preso, mas liberado para ser investigado em liberdade.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - O boi de estimação furtado de uma família de São José do Rio Preto (SP) seria abatido nesta quinta-feira (14) caso não fosse encontrado pela polícia, de acordo com Paulo José Buchala Junior, delegado da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).

O animal, chamado de Francês, foi levado de uma propriedade na noite do último domingo (10). Uma câmera de segurança flagrou o momento em que o ladrão caminhou tranquilamente com o animal pelas ruas do bairro Dom Lafayete.
 
Ainda de acordo com o delegado, após investigação, o suspeito foi abordado em um bar e negou participação no crime. Contudo, confessou que furtou e vendeu o animal para uma pessoa por R$ 5,5 mil.
 
“Pedimos para o suspeito indicar o local e fomos até uma propriedade rural, onde o boi estava com outros animais. Questionamos o comprador, que informou ter adquirido o animal na segunda-feira”, afirma.
 
A Polícia Civil, então, localizou o boi em Sales, a 70 quilômetros de Rio Preto. “Encaminhamos uma foto para a vítima confirmar se o boi era realmente dela. A família ligou emocionada e chorando", afirma.
 
No mesmo dia em que foi recuperado, o boi de estimação foi colocado em um caminhão e levado para a delegacia de Rio Preto, onde o dono, Aparecido Silva de Oliveira, de 63 anos, aguardava ansioso.
 
"Graças a Deus [meu coração] está batendo mais compassado, estava muito acelerado. Deu tudo certo. Até as crianças estão pulando de alegria", conta.
 
"O que chama a atenção é que o animal seria abatido hoje [quinta-feira] pela manhã. Conseguimos dar uma resposta rápida e recuperar o animal, que tem um valor emocional e sentimental muito grande para a vítima”, complementa o delegado.
 
Investigação
 
O rapaz responsável pelo furto foi liberado depois de prestar depoimento à Polícia Civil. No entanto, ele continuará sendo investigado, inclusive pode ser condenado ao fim do inquérito.
 
Em relação ao comprador do animal, Paulo José Buchala Junior explicou que, a princípio, ele aparentou boa fé e pagou um preço condizente com o valor do mercado. Portanto, não foi preso, mas também será investigado.
 
 
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