- Atualizado em 16:03

Saúde

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Vigilância Sanitária interdita câmara fria de mercado com mais de 500kg de alimentos considerados impróprios para o consumo humano

Além da perda das mercadorias, a multa ao estabelecimento comercial, em Presidente Prudente (SP), pode chegar a R$20 mil

PRESIDENTE PRUDENTE - A Vigilância Sanitária Municipal (Visa) autuou nesta segunda-feira (20) um mercado localizado na zona norte de Presidente Prudente (SP) em razão do armazenamento inadequado de 576 quilos de produtos alimentícios que foram considerados impróprios para o consumo humano pelo órgão de fiscalização.

A Prefeitura não divulgou o nome nem a localização do estabelecimento comercial.

O supervisor de departamento da Visa, Daniel Gulim, relatou que os produtos estavam armazenados no interior de uma câmara fria que foi interditada pelo órgão municipal.

“Autuamos o estabelecimento e interditamos a câmara fria, que só poderá ser reaberta para reforma e retirada de todos os produtos vencidos e estragados”, explicou Gulim.

Ainda conforme o supervisor, a inspeção ao local foi realizada em decorrência de demanda espontânea, considerando as vistorias de rotina feitas pela equipe da Visa.

“Além da perda das mercadorias, a multa pode chegar a R$ 20 mil”, concluiu Gulim.

'Filme de terror'

Gulim detalhou que os mais de 500 quilos de produtos considerados pela Vigilância Sanitária impróprios para o consumo humano continham carnes bovina, de frango e de peixe, além de queijo.

“A situação no local era gravíssima. Constatamos falta de higienização e armazenamento inadequado dos alimentos, má conservação e uma situação precária. O resfriamento estava funcionando. Mas havia sujeira, mau cheiro e alimentos junto a caixas e folhas de papelão. Havia sangue macerado na câmara fria e produtos com data de validade vencida. As condições encontradas no local, de cheiro, de cor e visuais dos alimentos, nos indicaram o descarte dos produtos. Parecia um filme de terror. Não podemos correr o risco de disponibilizar nem parte desses produtos à população”, afirmou Gulim.

Ele ressaltou que a forma como os alimentos estavam no local colocava em risco o consumo humano e abria a possibilidade até mesmo de um surto de contaminação e intoxicação das pessoas.

Gulim pontuou ainda que a Vigilância Sanitária irá acompanhar a destinação final dos produtos, com o descarte e a incineração das carnes na caldeira de uma indústria.

“O nosso trabalho consiste em evitar uma contaminação e um agravo maior à saúde humana. O consumo desse tipo de produto, que pode estar estragado e contaminado, provoca risco de hospitalização e até de morte das pessoas. Precisamos prevenir situações de agravo”, ponderou.

Castilho 705 (saúde) - 21/09/2021

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