Saúde

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Estado de SP lança plano de enfrentamento ao vírus da varíola dos macacos

Secretário de Saúde ressaltou que varíola dos macacos não se trata de uma emergência de saúde pública, como foi a Covid-19.

SÃO PAULO - Os secretários estaduais Jean Gorinchteyn, da Saúde, e David Uip, de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, anunciaram nesta quinta-feira (4) as medidas de combate à varíola dos macacos no estado de São Paulo, que já soma 1.298 infectados.

O plano de enfrentamento da doença terá 93 hospitais de retaguarda, uma rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica e serviço de orientação 24 horas para profissionais de saúde. Além disso, foram definidos protocolos de diagnóstico e assistência.
 
Os secretários também anunciaram a criação de um 'Centro de Controle e Integração', que irá assessorar as ações do governo no combate à varíola dos macacos, projetar os cenários epidemiológicos, propor medidas e identificar oportunidades para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos.
 
Além de Gorinchteyn e Uip, fazem parte do Centro, por exemplo, Dimas Covas, Esper Kallas, João Gabbardo e Regiane de Paula. O grupo é formado por 24 profissionais de diversas áreas, entre cientistas, epidemiologistas, virologistas, infectologistas e professores universitários.
 
O secretário de saúde ressaltou que a varíola dos macacos não se trata de uma emergência de saúde pública, como foi a Covid, doença com maior transmissibilidade, riscos de agravamento e impacto na rede hospitalar.
 
"Estamos fazendo uma atitude muito mais antecipada, em cadência para que todos tenhamos protocolos assistenciais e isso ajude as unidades de saúde a identificar a doença e definir quem são aqueles que têm risco potencial de desenvolver a forma grave de doença, que são exatamente pessoas que têm algum problema na sua imunidade", disse Gorinchteyn.
 
O estado de São Paulo tem 1.298 infectados. Destes, 98% são casos leves. Os 2% que precisaram de internação são de pessoas que tiveram mais de 100 lesões no corpo.
 
Segundo os secretários, os casos estão concentrados na região metropolitana, mas já estão se espalhando para o interior, principalmente nas cidades do eixo Bandeirantes/Anhanguera.
 
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