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60869Termina nesta quarta-feira, 31, a campanha de vacinação contra febre aftosa no Estado de São Paulo
A expectativa é que sejam imunizados cerca de 11 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades.
SÃO PAULO - Termina na próxima quarta-feira, dia 31 de maio, a campanha de vacinação contra febre aftosa no Estado de São Paulo. A expectativa é que sejam imunizados cerca de 11 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades.
Conforme relatório emitido hoje (26) pelo sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), mais de seis milhões de animais já foram vacinados. O número exato segundo o relatório é de 6.949.505 (seis milhões, novecentos e quarenta e nove, quinhentos e cinco).
Ainda de acordo com o GEDAVE, 67.172 (sessenta e sete mil, cento e setenta e dois) propriedades já atualizaram o rebanho e declararam a vacinação. O número representa 56,615% de todas as propriedades do Estado.
Na análise das 40 regionais da Defesa Agropecuária, a que apresenta o maior número de animais imunizados é a de Presidente Venceslau com 587 mil bovídeos vacinados. Já em relação às propriedades, a Regional de Jales é a que apresenta a maior porcentagem de declarações, com 64,805%.
O produtor tem até 7 de junho para realizar a declaração da vacinação, preferencialmente por meio eletrônico, através do GEDAVE. Quando não for possível, o produtor poderá acessar a declaração na internet clicando aqui, preencher e entrega-la pessoalmente na unidade da Defesa Agropecuária mais próxima.
Como vacinar
A primeira providência é adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Isso porque todo o estoque de vacina disponível no Estado para comércio durante a etapa da campanha é cadastrado pela revenda no GEDAVE.
No momento da compra, o volume adquirido pelo criador é transferido, por meio do sistema, para o estoque da propriedade, o que facilita a declaração da vacinação pelo criador. A legislação proíbe o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.
A vacina deve ser mantida refrigerada entre 2 e 8 graus Celsius, tanto no transporte como no armazenamento, usando uma caixa de isopor, com dois terços de seu volume em gelo para que a vacina não perca sua eficácia, não podendo nunca ser congelada.
Para realizar a vacinação deve ser escolhido de preferência o horário mais fresco do dia, classificando os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes. A recomendação é usar seringas e agulhas novas e higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro). O local da aplicação é no terço médio do pescoço (tábua do pescoço) por via subcutânea (abaixo do couro). Independentemente da idade, a dose é de 2 ml de vacina. As agulhas devem ser substituídas com frequência (a cada 10 animais), para evitar infecções e os frascos devem ser mantidos resfriados durante a operação.
O criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 03 a 05 UFESP’s por animal, sendo de 05 UFESP’s (171,30 reais) por cabeça que deixar de vacinar e 03 UFESP’s (102,78 reais) por cabeça que deixar de comunicar. O valor de cada UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de 34,26 reais para o ano de 2023.
Consulta
Além das declarações, o GEDAVE está disponível para que pecuaristas e produtores acessem informações em relação à compra do imunizante, como por exemplo, quantidade de estoque e estabelecimentos credenciados para o comércio.
Uma vez dentro do sistema GEDAVE, que pode ser acessado no site da Defesa Agropecuária no link https://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/, a pessoa interessada em adquirir a vacina deve pesquisar por “estoque de insumos em comerciantes de produtos biológicos veterinários”.
Mais informações estão disponíveis em www.defesa.agricultura.sp.gov.br/programas/aftosa.
Brucelose
Nesta etapa, devem ser vacinadas todas as fêmeas, bovinas e bubalinas, de três a oito meses de idade. A declaração da vacinação deve ser feita pelo produtor até o dia 7 de maio através do sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE).
Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado, que além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.
A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação em diversos municípios do Estado de São Paulo está disponível em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados/. A emissão do atestado de vacinação contra brucelose pelo médico-veterinário cadastrado não dispensa a obrigatoriedade da declaração da vacinação.
Para manter e preservar o rebanho, a Defesa Agropecuária tem foco na obrigatoriedade da vacinação de fêmeas bovinas e bubalinas com a vacina B19 ou RB51; no abate sanitário ou eutanásia de animais positivados com a doença e na apresentação de atestado negativo durante o trânsito de animais destinados à reprodução ou ainda, para participação em feiras, exposições, leilões e provas esportivas como rodeios, bem como para certificação de propriedades livres e para realização de inquéritos epidemiológicos.
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