Rural
63109Ataque de fungo preocupa produtores de quiabo de Piacatu
Região de Araçatuba (SP) é a principal produtora de quiabo do estado de São Paulo, e Piacatu é o município que mais se destaca nesta cultura.
O quiabo, seja cozido, refogado ou frito, é tradicional na culinária brasileira, além de ser fonte de renda para muitas famílias no campo. Em Piacatu, no noroeste paulista, muitos produtores vivem do cultivo dessa hortaliça, e precisam lidar com um fungo que ameaça as plantações.
A história da família Vendrame com o plantio de quiabo começou no final da década de 1980, depois que a aposta em outros plantios não foi adiante. A produção é pequena se comparada a de outras épocas e a redução está relacionada ao ataque do fungo X. O produtor colhe, em média, 500 caixas por semana.
Para entender um pouco mais sobre esse fungo, que trouxe tantos problemas, a equipe do Nosso Campo conversou com o técnico agrícola da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), que acompanha os agricultores de perto. E não tem jeito: como o fungo fica no solo, mudar o local de plantio é uma das medidas mais eficientes.
Foi isso que os integrantes da Associação dos Microprodutores de Quiabo de Piacatu fizeram. Nesta safra, o cultivo foi feito em uma área que, há mais de 10 anos, não recebia pés de quiabo, e com isso, eles esperam colher, em média, 1.000 caixas por hectare.
A região de Araçatuba (SP) é a principal produtora de quiabo do estado de São Paulo, e Piacatu é o município que mais se destaca nesta cultura. No ano passado, saíram 80 mil caixas do produto, o que corresponde a quase 1.300 toneladas da hortaliça.
Na safra deste ano, a caixa já chegou a ser vendida por R$ 40, o que significa 20% a mais do que em 2023. O preço está melhor, as plantas estão mais saudáveis, e há mais produtividade. Para os produtores do noroeste paulista não poderia ter começado melhor.
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