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MP do Trabalho confirma três casos de trabalho escravo na região em 2022

Maioria dos casos é de paraguaios trazidos para trabalhar em fazendas

REGIONAL - O Ministério Público do Trabalho recebeu, durante o ano de 2022, cinco denúncias de trabalho escravo na região. Três das cinco denúncias resultaram em resgate de 25 trabalhadores.

O primeiro caso de 2022 foi divulgado em março, quando quatro trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão em Alfredo Marcondes. Eles prestavam serviços na extração de eucalipto. A situação mais grave foi encontrada nos alojamentos.

Os trabalhadores, residentes de municípios vizinhos, passavam a semana no local executando as suas atividades e, neste período, pernoitavam em barracas.

Os profissionais tinham registro em carteira de trabalho e recebiam salários por produtividade.

Já o segundo caso se deu em abril, quando 13 trabalhadores paraguaios, incluindo um adolescente, foram resgatados em uma fazenda de colheita de mandioca em Pirapozinho.

Segundo o relatório, as vítimas foram contratadas informalmente, sem registro em carteira e residiam em alojamentos e em condições degradantes.
Eram apenas dois quartos para acolher 11 pessoas expostas a condições de higiene precárias.

Também em abril, oito trabalhadores paraguaios foram resgatados de condições análogas à escravidão em Martinópolis.

Os estrangeiros não tinham registro em carteira e residiam em dois alojamentos em condições degradantes.

Os trabalhadores eram pagos por produção, de forma que quando não havia colheita, eles não recebiam nada.

Em todos os casos os contratantes da mão de obra foram responsabilizados.

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