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Polí­cia

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Operação Trapos de Luxo desarticula grupo criminoso que furtava roupas e causou mais de R$ 1 milhão em prejuízo a lojas no Oeste Paulista

Ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado de São Paulo foi deflagrada nos Estados do Paraná e Santa Catarina

REGIONAL - A Polícia Civil da região de Presidente Prudente (SP) deflagrou nesta quinta-feira (21), com apoio do Ministério Público do Estado de São Paulo, uma operação denominada Trapos de Luxo.

A ação foi deflagrada nos Estados de Paraná e Santa Catarina e revelou um grupo criminoso estruturado e de perfil empresarial, responsável por furtos ocorridos nos últimos meses na região de Presidente Prudente, com prejuízo inicial superior a R$ 1 milhão, segundo a polícia. As vítimas são proprietários de lojas de roupas de determinas marcas e grifes.

Cinco pessoas foram presas na ação, sendo três homens, por prisão temporária decretada pelo Poder Judiciário de Junqueirópolis (SP), e duas mulheres em flagrante. Outras duas pessoas permanecem foragidas.

O nome da operação decorre da denominação de uma pessoa jurídica criada pelo grupo para distribuir roupas de grife em vários estados, principalmente a partir do Paraná e Santa Catarina. Conforme a polícia, a empresa atualmente está desativada.

O trabalho de investigação foi concentrado em um inquérito na delegacia da Polícia Civil em Junqueirópolis, que contou com o apoio da delegacia de Presidente Epitácio (SP).

Segundo a Polícia Civil, nas duas cidades ocorreram grandes furtos a esse tipo de estabelecimento comercial, além de outras incursões do grupo criminoso nas cidades de Presidente Venceslau (SP), Rancharia (SP), Teodoro Sampaio (SP), Santo Anastácio (SP) e Pacaembu (SP).

Somente em uma das lojas o prejuízo ultrapassou R$ 200 mil. Em outra foram subtraídas 400 calças de uma marca. No município de Junqueirópolis o mesmo grupo praticou dois furtos.

Além de definir o perfil empresarial, a seleção de vítimas e tipo de roupas de interesse no Oeste Paulista, as investigações da Polícia Civil, que duraram sete meses e envolveram tecnologia e diligências em três estados, também identificaram que crimes idênticos e arquitetados pelo mesmo grupo criminoso foram praticados em Jaguariaíva (PR) e Turvo (SC).

As investigações ainda revelaram que a maior parte do material subtraído é reintroduzido na economia formal e todas as roupas eram comercializadas e adquiridas por pessoas comuns, por meio de outros estabelecimentos.

Conforme a polícia, parte das roupas eram distribuídas ainda para comércio nas denominadas feiras de praia, especialmente em Itapema (SC), região de meia praia, e Balneário Camboriú (SC).

Em um condomínio de Curitiba (PR), policiais civis localizaram roupas subtraídas em uma das lojas da região de Presidente Prudente. No local, duas mulheres foram presas, o que causou surpresa em alguns moradores que não desconfiavam da rotina do grupo.

De acordo com a polícia, até o momento, foram recuperadas cerca de 300 peças de roupas e acessórios e apreendido um veículo utilizado pelo grupo criminoso nos deslocamentos à região de Presidente Prudente. Ainda são rastreados bens para cumprir a atual pauta da Polícia Civil de recuperação de ativos.

As provas obtidas na operação serão compartilhadas para o completo suporte probatório de todos os inquéritos policiais e consequentes instruções processuais pertinentes às infrações criminais perpetradas pelo grupo nos três estados.

As ações foram realizadas por 40 policiais civis da região de Presidente Prudente, nas cidades de Curitiba, Fazenda Rio Grande (PR), Rebouças (PR), Rio Azul (PR), Itapema (SC) e Canoinhas (SC) e são coordenadas a partir do 8º Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 8) de Presidente Prudente.

Casa Avenida 714 (polícia) - 22/10/2021

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