- Atualizado em 29/09/2023 11:16

Esportes

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Treinador Marcelo Guimarães explica saída do Osvaldo Cruz F.C.

O tecnico comenta ano classificado como difícil, porém finalizado em alta graças ao aperfeiçoamento buscado após se desligar do Azulão.

OSVALDO CRUZ - Foi um ano difícil. Eu até diria, sim, um ano de portas fechadas. Mas agora entrando em um último trimestre de boas projeções, pensando no que de bom pode ser feito em 2024, como novos projetos.
 
A primeira parte da frase impacta, é forte, mas cumpre o objetivo de ilustrar realmente como foi o ano para o técnico e professor da área esportiva Marcelo Guimarães, ex-Osvaldo Cruz. A segunda parte, por outro lado, alenta quem conheceu a face mais animada do professor, seja trabalhando com a base ou times profissionais pelos quais passou, sobretudo no Oeste Paulista.
 
Para reverter o ano difícil ainda antes do término dele, o professor manteve a escolha por um caminho que normalmente não falha quando a meta é crescer, algo propagado por ele: valorizar os estudos.
 
Ausente de Presidente Prudente nos últimos dias, Marcelo Guimarães vai vencendo outro degrau acerca dos cursos oficias para treinadores, em São Paulo. Ao finalizar a "Licença A" nacional, voltada à gestão de atletas e equipes profissionais, faltará a "Pro", cujo conteúdo programático inclui o futebol internacional.
 
“É sempre um período muito válido, de muito conhecimento. Iniciamos na última semana, são duas semanas por aqui, e depois vem a Licença Pró, que credencia também o trabalho no exterior”.
 
Enquanto estuda na capital e tem contato com colegas renomados na profissão, por exemplo, Roger Machado, a brecha no descanso noturno serviu para contar como evoluem os estudos, mas também o ano classificado como difícil.
 
Há um ano, Marcelo Guimarães era anunciado cabeça de um projeto de reestruturação do Osvaldo Cruz. Próximo ao meio deste ano, sem muita divulgação, conforme reconhece o professor, a parceira foi desfeita. A ideia consistia em uma atuação como coordenador da base e, possivelmente, técnico da equipe principal.
 
As reformas do Estádio Brenão viraram o desafio principal do Osvaldo Cruz no ano. O Azulão ficou fora das competições de base da Federação Paulista de Futebol (FPF) e do Campeonato Paulista da Segunda Divisão (quarto patamar estadual). Ali, o treinador já falava em dura lição.
 
Em 2024, a previsão é de que o futebol profissional paulista crie a quinta divisão. Logo, um retorno do Osvaldo Cruz aos gramados poderá envolver a descida de mais um degrau.
 
“Conversamos e chegamos ao desligamento, de forma bastante amigável. Veremos como vão seguir as coisas, e existe, sim, a possibilidade de um retorno, isso ficou conversado. Mas depende de como será o projeto. Não sou a pessoa mais indicada para falar sobre a volta do clube. Em razão disso tudo, tive sondagens, outros projetos surgem. A possibilidade existe, mas estaria condicionada a outras coisas”.
 
Rubens Romanini, dirigente do Osvaldo Cruz, liderava o projeto de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do América de São José do Rio Preto, em fevereiro, antes da quarta divisão começar. Um investimento de R$ 18 milhões chegou a ser anunciado, só que a parceira não vingou. Ainda em fevereiro, Romanini comentou que "multiplicar" estava dentre os objetivos do projeto junto ao time conterrâneo dele, e bons resultados poderiam respingar no Osvaldo Cruz.
 
O fim precoce da parceria por lá virou mais um combustível relevante para o ano difícil descrito por Marcelo Guimarães. Ano, por sua vez, responsável pela força das incertezas acerca de um eventual retorno.
 
“Tínhamos o planejamento para a base, o trabalho para ser colocado em prática na montagem do time principal, o que não se concretizou. Depois, havia a possibilidade de termos trabalhado na parceria com o América, o que também não ocorreu. Então foi isso, um ano bastante duro mesmo”.
 
Ao voltar a Prudente, os planos seguirão, e os cursos voltados ao futebol permanecerão com destaque na agenda. Além de repassar o conhecimento, pensar nas sondagens recebidas, estas ainda em caráter sigiloso, também exigirá parte do tempo. A vontade é ficar perto do Oeste Paulista.
 
“Como eu falei, é um último trimestre que vem com novas possibilidades, novas ideias surgindo, novas chances. Estou muito feliz por essas possibilidades, deixando para trás um período que foi difícil para todos nós. E, logo mais, tenho certeza que com novidades aparecendo”.
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