Educação

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Faltam professores para 17% das aulas do novo ensino médio em SP

Estudo aponta ainda desigualdade na oferta de disciplinas; secretaria diz que alunos veem conteúdos gravados.

SÃO PAULO - O novo ensino médio começou a ser implantado na rede estadual de São Paulo com falta de professores e menos opções no currículo para os alunos mais pobres, mostra estudo.
 
No total, 17% das aulas nos chamados itinerários formativos —parte do ensino médio que os estudantes podem escolher de acordo com os seus interesses— estão sem um professor atribuído.
 
A falta de profissionais foi constatada por estudo feito pela Repu (Rede Escola Pública e Universidade), que apontou também desigualdade na possibilidade de escolha entre escolas com melhor e pior nível socioeconômico.
 
Com dados da própria Secretaria da Educação obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, eles constataram que, até o dia 8 de abril, ou seja, ao final do primeiro bimestre letivo, 22,1% das aulas dos itinerários formativos do segundo ano do ensino médio não tinham sido atribuídas a nenhum professor —eles só serão ofertados no terceiro ano a partir de 2023.
 
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