Economia

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Preço da fome: carcaça de frango está 45% mais cara

Nos suínos, a maior alta foi observada no espinhaço (23,91%) e na orelha (20%).

NACIONAL - Famílias que recorreram aos cortes de carne de segunda e terceira estão tendo que desembolsar valores mais altos para comprar o alimento. Segundo a consultoria Safras e Mercados, houve um aumento de 45% na carcaça temperada de frango e de 60% no dorso em setembro, na comparação com o ano anterior.

Nos suínos, a maior alta foi observada no espinhaço (23,91%) e na orelha (20%). Os dados correspondem aos preços praticados em São Paulo, já que, conforme noticiado pelo G1, não há informações nacionais sobre os cortes.
 
- Cortes de carnes de segunda e terceira estão mais caros 
 
- Segundo a Rede Mais Açougues, houve aumento de 100% nos preços das carnes de ossos
 
- Dorso de frango está 60% mais caro
 
Ainda assim, a Rede Mais Açougues, presente em 10 estados, aponta que as carnes de ossos - partes menos ou nada nobres - tiveram um aumento de 100% desde o começo da pandemia. O destaque vai para o pé de frango, cujo consumo aumentou 26%.
 
Ao portal, Diego Moscato, cofundador da Rede Mais Açougues, ainda revelou que caiu 22% a venda de carnes de primeira, como a maminha. Para ele, o consumo só continua por conta das classes A e B.
 
Alta nas carnes revela fome
 
De acordo com uma pesquisa divulgada em setembro pelo Datafolha, 67% dos brasileiros abandonaram o consumo de carne vermelha por conta dos preços.
 
Neste mês, o Procon-SC classificou como desumana a venda de ossos e aconselhou os estabelecimentos a realizarem doações. No Rio de Janeiro, um caminhão com restos de carne e ossos virou ponto de distribuição para moradores que têm fome.
 
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