- Atualizado em 16:26

Blog do Giu

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Médico defende maior número de testes para o combate à Covid-19 em OC

Em live ao Portal Ocnet, John Taves alerta para o número de subnotificações

OSVALDO CRUZ – Em entrevista ao Portal Ocnet nesta terça-feira (30) o médico cardiologista e intensivista, John Taves defendeu o maior número de testes em públicos próximos aos casos positivos para Covid-19. 
 
“Há um grande número de subnotificações por conta do baixo número de testes realizados. Estima-se que, atualmente, para cada paciente notificado como positivo, deve-se multiplicar este valor por 10. Portanto no Brasil pode haver cerca de 13 milhões de pessoas contaminadas", disse o médico ao reforçar que em número de mortos ainda há uma discussão. "Uma pesquisa realizada por um grupo de pesquisadores da USP, indica que para cada morte, se multiplique por 5 para obter o valor real", completou. Já outros grupos de pesquisadores, defendem que se multiplique o valor por 7. Em uma estimativa, mais otimista, teriam em torno de 150 mil óbitos no Brasil pelo coronavírus. 
 
Considerando por exemplo Osvaldo Cruz, com 9 pessoas contaminadas, teoricamente haveria entre 90 a 100 pessoas subnotificadas como positivo para a Covid-19 desde o começo da pandemia até agora.
 
Municípios deveriam ter autonomia
 
Em contraproposta ao decreto estadual de fechamento dos comércios, John Taves tem uma avaliação diferente da adotada pelo Governo do Estado. “Isso deveria ser de responsabilidade dos prefeitos, ninguém conhece melhor a realidade da sua cidade do que eles. Mas seria preciso aumentar a quantidade de testes para ter maior segurança em decidir se será aberto ou não o comércio", opinou.
 
O médico avaliou que a situação da pandemia em Osvaldo Cruz é razoável porque não houve nenhum paciente com sintomas graves ou óbitos. "Dos casos positivos foram internados somente dois ou três, os outros ficaram em observação em casa", afirma.
 
O quadro menos grave em Osvaldo Cruz é fruto de uma série de ações. “A cidade fez seu dever de casa, fechou o comércio cedo, uma campanha precoce para se usar máscara, indo a feira e às ruas, conversando com as pessoas, tudo isto resultou em bons frutos que estamos colhendo agora“, disse ao comparar com as cidades que não fizeram o dever de casa e hoje tem quadro epidemiológico agravado, inclusive com óbitos.
 
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