Linha férrea da Alta Paulista entra na lista de proposta de recuperação

Relação consta em relação da ANTT

OSVALDO CRUZ - A já destivada e há muito tempo obsoleta linha férrea da antiga Paulista corre o risco de, definitivamente, não ser mais utilizada. Mas a proposta da América Latina Logística (ALL) apresenta proposta e prazo para recuperação do trecho.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) define até novembro o que será feito com trechos desativados das ferrovias brasileiras. A Agência recebeu as propostas das concessionárias ALL, FCA e Transnordestina sobre devolução e recuperação de trechos e está avaliando se o sugerido tem fundamento.

Ao todo, são 5.544 km de linhas férreas desativadas ou subutilizadas. As concessionárias propuseram devolver para a União 1.761 km de via e recuperar outros 3.783 km.

Segundo o superintendente de serviços de transporte de cargas da ANTT, Noboru Ofugi, o compromisso da concessionária é manter o trecho em condições de tráfego. Ele explica que no caso dos trechos a serem devolvidos, a concessionária pode recuperar e devolver, sem pagar indenização, ou pagar indenização, cujo valor será avaliado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), dono do patrimônio.

A ALL pretende devolver somente 45 km dos 2.675 km de vias questionados pela ANTT. O trecho em questão é o ramal de Piracicaba (SP), que fica na malha paulista da concessionária, que terá sete trechos recuperados. Também serão revitalizados 12 trechos da malha sul e um na oeste. A empresa já concluiu a recuperação de dois trechos: Presidente Epitácio-Presidente Prudente e o ramal de Ladário.

Pela tabela divulgada pela ANTT, o trecho de Tupã - Adamantina deve ser recuperado em 33 meses. Já o de Adamantina-Panorama em 46 meses e o de Tupa-Garça em 27 meses.

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Comentários

Sala

23/09/2011 às 14h52

Seria muito bom ver esta linha ferrea funcionando. Quem sabe a São Paulo Pelets não venha realmente para cá.

VALDEMIR ANSELMO

24/09/2011 às 17h07

EM MINHA OPINIÃO, SE CHEGAR VOLTAR O TRANSPORTE DE CARGAS DE TREM PARA NOSSA REGIÃO, EU ACREDITO QUE NÃO SERIA UMA BOA NÃO. PORQUE NÃO EU DIGO: NOSSA CIDADE É A CAPITAL DP BI TREM, O QUE ACONTECERIA. AS CARGAS SERIAM TRANSPORTADAS POR TRENS E NOSSO CAMINHÕES DEIXARIAM DE CIRCULAR E ASSIM CAUSANDO MUITO DESEMPREGOS NA ÁREA DE TRANSPORTE DE CAMINHÕES. AGORA SE O GOVERNO FEDERAL E ESTADUAL DIMINUIESSEM O VALOR DOS PEDÁGIOS QUE É UM ABSURDO DE CARO, E TAMBÉM ABAIXASSE O VALOR DO DIESEL, OU SEJA EM TUDO FIZESSE UM ESQUEMA LEGAL, JUNTASSE O ÚTIL AO AGRADÁVEL O TRANSPORTE MELHORARIA E MUITO. EU ACREDITO QUE NÃO HAVERIA NECESSIDADE DE TRENS NÃO. A NOSSA FROTA NO PAÍS DARIA CONTA DO TRANSPORTE TRANQUILO ATÉ OS PORTOS E CAPITAIS DO BRASIL. ENTÃO OS GOVERNOS FEDERAIS DEVERIAM CONSERTAR AS RODOVIAS BRASILEIRAS E DAR MELHOR CONDIÇÕES DE TRÁFEGO AO NOSSOS CAMINHONEIROS. NÃO SOU CONTRA O PEDÁGIO NÃO, SOU CONTRA AS TAXAS COBRADAS POR VEÍCILOS E POR EIXOS DOS CAMINHÕES, É UM ABSURDO. E SE FOSSE A METADE DESTA DINHEIRAMA TODA PARA AS RODOVIAS, NOSSAS ESTRADAS SERIAM AS MELHORES DO MUNDO.

Roger Silva

26/09/2011 às 04h43

Gil, realmente a ALL não quer se desfazer deste nosso ramal, que por sinal é o mais novo das ferrovias paulistas, com bitola de 1.6 mts, curvas com angulação boa e que permite inclusive desenvolver uma maior velocidade em relação às outras ferrovias, a ALL deve estar pensando no futuro pois a ferrovia norte-sul irá terminar em Panorama/SP, e uma nova ferrovia com destino à Dourados está em projeto e também se findaria no final da Alta Paulista, com isso toda a produção do Centro-oeste necessariamente passaria pela NAP, talves esteja aí o motivo de não se querer devolver a nossa ferrovia.