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15084Antonio P. Carvalho: Uma década após Chico Xavier
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Há dez anos, no dia 30 de junho, partia para o mundo espiritual o médium espírita Francisco Cândido Xavier. Com a idade de 92 anos, dos quais 75 anos dedicados a tarefas espíritas, Chico Xavier completou uma existência de dedicação ao bem.
Por meio de sua mediunidade de escrita (chamada psicografia), Chico Xavier foi intermediário para a elaboração de 450 livros, sendo autores ou coautores milhares de espíritos. Entre eles, se destacam as obras assinadas pelo seu mentor espiritual Emmanuel e as de autoria do espírito André Luiz.
Neste mês de julho, transcorrem efemérides significativas relacionadas com a vida de Chico Xavier e com a história do Espiritismo. No dia 8 de julho, completam-se os 85 anos da primeira psicografia do então jovem médium, pois contava apenas 17 anos de idade.
No mesmo mês, transcorrem aniversários de lançamentos de duas importantes obras psicográficas: 80 anos da obra inaugural "Parnaso de Além Túmulo" (primeiro dentre os 450) e 70 anos do romance histórico "Paulo e Estêvão". Este seu primeiro livro, com poemas de conhecidos autores portugueses e brasileiros, suscitou manifestações favoráveis de membros da Academia Brasileira de Letras e da imprensa da época. O Conselho Espírita Internacional tem editado livros mediúnicos de Chico Xavier em sete idiomas.
Chico Xavier, mesmo com toda a projeção de sua mediunidade e de sua obra, sempre se manteve simples, humilde, atencioso e desprendido. No ano de 1977, quando se comemorava os 50 anos de seus labores mediúnicos, ele declarou em uma das entrevistas: "Sou sempre um Chico Xavier lutando para criar um Chico Xavier renovado em Jesus e, pelo que vejo, está muito longe de aparecer, como espero e preciso".
No próximo dia 30 de junho, a Federação Espírita Brasileira promove evento em sua sede - transmitido ao vivo por www.tvcei.com - com lançamento de livros e a realização de seminário alusivo a uma de suas significativas produções mediúnicas, que é considerada sua obra-prima: "Os trabalhadores espíritas e os primeiros cristãos, à luz da obra Paulo e Estêvão".
Uma década após a desencarnação, Chico Xavier é uma referência nacional, como exemplo de dedicação ao bem, à paz e ao esclarecimento espiritual.
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