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QUERER NEM SEMPRE É PODER!

“O engenho é tão raro, como vulgar o juízo.” (Marquês de Marica)

O “País do faz de conta” continua no mesmo ritmo de sempre, ou seja, faz de conta que engana todo mundo, portanto, neste cenário pós-moderno para poucos e pré-jurássico para muitos, tudo pode acontecer em áreas prioritárias para a comunidade tupiniquim”...

O mundo anda desconfiado com os dirigentes tupiniquins, haja vista as declarações dos deuses do norte sobre temas afins aos interesses do “País do faz de conta” no cenário além da imaginação global...

Querer nem sempre é poder, portanto, os dias passam e o tempo segue o seu destino frente aos desencontros do poder central para um olhar distante das necessidades básicas dos vencidos pela espada do colonizador português...

Muitas questões continuam em cima de uma mesa perdida nos inúmeros gabinetes de uma capital federal, símbolo da truculência política disfarçada de democracia...

Neste ano, o “País do faz de conta” participa de mais um processo eleitoral, quando serão escolhidos pelo voto secreto os/as eleitos/as para o executivo federal, legislativos estadual e federal, além dos/as novos/as senadores/as, ainda, outorgado pelo voto democrático em tempo de “fake news”...

Não se podem deixar de lado os avanços conquistados pela sociedade nos anos 80, reforçando nesta década, as vitórias em muitos confrontos com o poder institucionalizado pela ditadura militar por meio das botas marciais naqueles anos de chumbo...

Os desejos de “estar” ofusca o “ser” para a maioria das pessoas, neste caso, claro, tudo pode acontecer, assim mesmo, faz-se necessário entender o outro lado para um encontro além da paixão secular pela ideia do sagrado...

Tudo acontece ao mesmo tempo em questão de segundos numa história sem fatos para o homem solitário do presente, porém, a solidão atende a busca do ser humano enquanto vítima do próprio sistema...

As lutas estão presentes nas páginas de um livro qualquer, deixando de lado as interrogações das perguntas outorgadas ao emissor de uma mensagem sem receptor, priorizando uma comunicação sem mensagem em meio aos ruídos de uma máquina emperrada pelo tempo deste tempo...

Entretanto, as mensagens continuam focalizando um receptor desatento, deixando apenas um lamento silencioso neste contexto singular para muitos e plural para poucos...

O poder, afirmou o pensador do outro tempo, “corrompe”, assim, o caminhante deve seguir sua estrada em confronto com a reflexão crítica, se possível, buscando ultrapassar os limites  da imposição deste novo tempo novo que se chama hoje com “bozzonaro e seus coisos com coisas”...

QUEM SOBREVIVER VAI SABER...

 

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