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Naquele “quarto” escuro de uma província qualquer...

“O sábio deve viver como pode, se não pode viver como quer”. (Gracian)

 Imaginem caros leitores e leitoras, ficar num quarto escuro em compasso de espera para um desencontro a mais em terras provincianas, diriam os pesquisadores deste e do outro tempo, coisas de família e tudo mais, todavia, pode-se pensar em muitas alternativas para uma ou mais respostas para a mesma pergunta sobre o caso em pauta...

O caso pode ser retratado como um cenário familiar, afinal de contas, quantos pais não ficam fora do lar em busca do sucesso pessoal, neste caso, pode ser visando uma formação acadêmica, até mesmo, uma promoção na área profissional para um olhar mais adiante deste tempo novo tempo...

Os fatos continuam acontecendo em terras provincianas, quando os pais deixam de marcar presença aqui ou ali, criando um descaminho para os filhos em tempo de pós-globalização, entretanto, cada qual, sabe “onde aperta o cinto”, porém, é necessário, mais do que nunca, estar atento às mudanças no cenário provinciano...

Os ditos cujos, “vigilantes provincianos”, ainda, teimam em querer ser mais do que saber coisas do outro lado do poder, talvez, uma busca pelo confronto com o outro poder institucionalizado pelas normas vigentes, ora pelas leis do homem, também, em outros casos nada específicos, pela lei sagrada mediada pelas falcatruas do profano...

Dizem que neste contexto plural para o ser humano, pelo menos, aquele que buscar ser família pensando numa outra postura para o seu lar, deveria pautar pela vontade soberana de ser e não apenas estar preso aos laços familiares...

Que os pensadores possam ficar no seu canto, pois, vale aqui a máxima de sempre, a saber: “cada louco/a com sua mania”, haja vista, a procura pela sabedoria por meio das trocas nada simbólicas que o poder proporciona aos aproveitadores provincianos, quando muito, falsos profetas em nome de uma verdade arranhada pela filosofia foucaltiana do “vigiar e punir”...

As perdas do passado estão presentes em seus atos, mas, “nada como um dia depois do outro”, se possível, “com uma noite de insônia no meio” para fazer a diferença para os donos da sabedoria provinciana...

Andar pelas ruas com “ar de moço bom” não leva a lugar nenhum, mas, pode-se pensar na falsa postura do “querer ser o que nunca será”, afinal de contas, neste universo, a pseudo-humildade do mesmo não engana mais ninguém, também, o dito sem cujo nunca se recuperou de uma ou mais derrotas em sua caminhada em terras provincianas...

Num balcão, os anos passaram rapidamente, enquanto outros, foram em busca dos desafios daquele tempo, portanto, continuar no presente, querendo recuperar o tempo perdido atrás deste ou daquele balcão, pode virar uma neurose além dos laços familiares, como sempre, “cada um se vira como pode”...

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(*) Jornalista diplomado e professor universitário.

e-mail: barbosa.sebar@gmail.com

 

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