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Artigo: 'País do faz de conta' no contexto plural

'Das terras de Benvirá...'

Entre as centenas e centenas de poetas da denominada MPB - Música popular Brasileira, cada pessoa tem os seus preferidos, também, pode ser, preferidas, tendo em vista o outro lado deste mesmo lado musical...

Mas, neste caso em especial, ou seja, deste autor, deve-se render todas as homenagens ao poeta que se perdeu no tempo do seu tempo, Geraldo Vandré, autor de diversos clássicos cantados em verso e prosa nos antigos Festivais da TV Record na década de 60...

Podem-se destacar, por exemplo, "Prá não dizer que não falei das flores", também, conhecida como "Caminhando", além de outro clássico, "Aroeira" e assim por diante...

Ainda, na década de 80, talvez, no ano de 1.982, Vandré, resolveu apresentar um show musical no país vizinho, Paraguai, com o título: "Das Terras de Benvirá", acredito, também, que só mesmo o poeta em pauta, poderia explicar a proposta do evento, considerando as muitas faces do artista que deixou a sua marca mais do que registrada nas estradas da MPB...

Mas, voltando ao lugar comum de sempre, neste caso de uma mesma pauta, o cenário provinciano, pode-se fazer, ou melhor, tentar arrumar uma ponte entre as "Terras de Benvirá" de Geraldo Vandré com outro pedaço de terra, neste caso, "Terras dos/as Aloprados/as", entretanto, respeitando as devidas proporções nestes dois casos entre os muitos ocasos, tendo em vista que a turma dos/as aloprados/as estão no poder público...

Também, pode-se fazer outra ponte, se bem que, "todo cuidado é pouco", pois, a ponte pode desabar pela incompetência dos/as aloprados/as, mesmo assim, afirmou o pensador do outro tempo, a saber: "só sei que nada sei"...

Todavia, existem outras frases que podem mediar este ou aquele lado do poder com o poder pelo poder, mesmo assim, essa turma "pensa que é o que não pode ser" neste cenário mais do que provinciano neste “País do faz de conta”, ainda,  aproveitando mais essa ponte, afirmou outro poeta: "os cães ladram, mas a caravana passa"...

Portanto, que a turma do outro lado do poder possa estar em sintonia com as mudanças que chegam sem mais e sem menos na Província, porém, acredito que os mesmos não sabem e dimensão disto ou daquilo...

Além do mais ou de menos, pode-se afirmar que "quem viver, poderá ver" o que pode ocorrer, também, depois da realização das tais manifestações do próximo dia 7 de setembro em terras tupiniquins e ponto quase final...

Mas, como diz o outro dito popular, "o mar não está pra peixe", entretanto, tudo pode rolar ou ralar neste cenário “apocalíptico” em tempo de desgoverno do tal Coiso com seus coisos...

"Eu também sei governar, Madeira de dar em doido, Vai descer até quebrar, É a volta do cipó de aroeira, No lombo de quem mandou dar, É a volta do cipó de aroeira, No lombo de quem mandou dar." (Geraldo Vandré in "Aroeira")

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