- Atualizado em 12:01
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47400UPA de Osvaldo Cruz aparece entre 1.650 obras paradas em relatório do Tribunal de Contas do Estado
Há obras paradas ainda em Rinópolis, Parapuã, Salmourão e Sagres
OSVALDO CRUZ - O Tribunal de Contas do Estado apontou em relatório que entre prefeituras e o Governo do Estado há hoje 1.650 obras paradas ou atrasadas em todo o Estado. O total de recursos públicos investidos ultrapassam os R$ 49 bilhões.
Entre as obras apontadas está a da UPA, Unidade de Pronto Atendimento de Osvaldo Cruz, um convênio do Governo Federal.
Em nota, a Prefeitura de Osvaldo Cruz informou que já descartou a possibilidade de por em funcionamento a UPA nos moldes do convênio originalmente assinado.
Segundo o município seriam necessários mais de R$ 500 mil por mês para manter a unidade em funcionamento, além outros recursos.
A saída para Osvaldo Cruz foi apresentar ao Ministério da Saúde a sugestão de transformar o prédio em uma Unidade Especializada em Saúde da Mulher ou num centro médico de especialidades.
Em maio do ano passado um decreto do presidente Michel Temer permitiu que o governo federal possa firmar parcerias com as prefeituras no sentido de dar um destino para os prédios inacabados das UPAs e também para os recursos que estão nas contas das prefeituras para esta finalidade.
Por hora, a Prefeitura de Osvaldo Cruz aguarda autorização do Ministério da Saúde sobre a utilização do prédio para término da construção e compra de equipamentos.
Números
De acordo com o TCE, a obra da UPA está orçada em R$ 787.037,42. A obra começou em 2010 e tinha data para ser concluída em março de 2011 com 93% do projeto concluído.
Região
Várias cidades da região também apresentam obras paralisadas, como os casos de Parapuã, Rinópolis, Salmourão e Sagres, entre outras.
Em Parapuã o TCE-SP relatou a obra de uma creche. Em Rinópolis, a obra parada se refere a ampliação de um recinto de eventos, enquanto em Salmourão também está paralisada a construção de um Centro de Convivência de Idosos e em Sagres uma Escola Infantil.
Cidades como Adamantina, Dracena e Presidente Prudente também constam no relatório.
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