Uso indiscriminado de ivermectina representa risco à saúde

Lesão no fígado por ivermectina pode tornar Covid mais grave.

NACIONAL - O novo corona vírus é classificado por pesquisadores como um vírus sistêmico, ou seja, o causador da Covid-19 não afeta somente uma parte do corpo mas sim, todo ele.

O vírus pode agredir, por exemplo, o fígado, que depura as impurezas que por ventura entrem no corpo e o paciente infectado pelo coronavírus com lesão hepática pelo uso de medicamentos pode desenvolver a forma mais grave da doença.

O caso da ivermectina, por exemplo, as consequências podem ser fatais. A ivermectina, indicada para o tratamento de vermes, piolhos e sarnas, é utilizada em dose única proporcional ao peso da pessoa.

As pessoas estão consumindo doses elevadas, por 7,14 ou até 30 dias gerando na maioria das vezez quadros de hepatites leves, porém existem relatos de hepatites medicamentosas graves.

Também foi registrado um caso de pancreatite fatal pelo uso exagerado da ivermectina.

É importantíssimo a conscientização da inutilidade do uso desta medicação como modo de prevenção à Covid-19. Médicos reforçam de que não existe nenhuma evidência científica confiável de que essa medicação tenha qualquer atividade de prevenir ou de tratar a infecção pelo coronavírus.

A própria fabricante emitiu um comunicado desaconselhando o uso para essa finalidade.

O prognóstico dos pacientes que apresentam consequências negativas ao uso, é de que mesmo as lesões mais leves no fígado, podem deixar consequências crônicas.

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