Saúde

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Taxa de mortalidade infantil tem queda de 46,6% na região

Variação é relativa aos registros computados entre os anos de 2000 e 2015. Média do Oeste Paulista fica em 9,5 mortos por mil nascidos vivos

Reprodução: TV Anhanguera Reprodução: TV Anhanguera

REGIONAL - A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) na região de Presidente Prudente registrou uma queda de 46,6% no período de 2000 a 2015. Os dados, referentes ao Departamento Regional de Saúde (DRS-11), foram divulgados nesta quinta-feira (27) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

De acordo com o estudo da Seade, em 2015, a região registrou 9.486 nascidos vivos e 90 óbitos, ocasionando uma TMI de 9,5 por mil nascidos vivos. O DRS concentra 1,3% das mortes infantis registradas no Estado de São Paulo. A TMI registrada no Estado em 2015 foi de 10,7 por mil nascidos vivos.

Conforme a pesquisa, segundo a idade, os óbitos infantis podem ser divididos em neonatal precoce, relativo ao período de 0 e 6 dias completos de vida, neonatal tardio, de 7 a 27 dias completos de vida,  e pós-neonatal, de 28 a 364 dias completos de vida.

Na região do DRS-11, em 2015, 57,8% das mortes infantis concentraram-se no período neonatal precoce, que registra uma mortalidade muito similar à média; já nos períodos neonatal tardio (14,3%) e pós-neonatal (31,3%), a mortalidade é menor. O padrão de causas de morte é muito similar à média do Estado, merecendo destaque o fato de o DRS não registrar mortes classificadas como mal definidas, indicando a excelente qualidade desses registros, de acordo com a pesquisa.

A taxa mais elevada foi registrada no DRS da Baixada Santista, com 14,6 por mil, seguida de Sorocaba com 11,7 por mil, regiões que concentram 11,6% dos óbitos infantis ocorridos no Estado. Por sua vez, os menores índices, abaixo de 10 por mil, foram encontrados nos DRSs de São José do Rio Preto, com 8,4 por mil, Ribeirão Preto, com 8,5 por mil, Campinas e São João da Boa Vista, ambos com 9,1 por mil, Barretos, com 9,4 por mil, Presidente Prudente, com 9,5 por mil, e Franca, com 9,7 por mil, que em conjunto respondem por 17,8% dos óbitos infantis. O indicador do DRS-01, referente à região da Grande São Paulo, participa com 52,0% do volume estadual de mortes infantis, registrando 10,9 por mil, bem similar à média do Estado, segundo a Seade.

Ainda de acordo com a pesquisa, a TMI, que relaciona as mortes ocorridas entre crianças menores de um ano com o número de nascidos vivos em determinado momento do tempo, é um dos indicadores mais utilizados para realizar esse monitoramento, sendo considerado para aferir as condições de vida da população, em especial aquelas relacionadas à saúde. Esse é um dos indicadores considerados pelas Nações Unidas para o monitoramento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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