Saúde

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Municípios aguardam notificação para devolverem ambulâncias do Samu

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Saúde já foram comunicados do posicionamento

REGIONAL - Depois da confirmação da não adesão do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) de Tupã e região, os municípios agora aguardam a notificação do Ministério da Saúde para o processo de devolução do serviço. Depois de diversas reuniões, com a abertura de várias possibilidades e propostas, não houve mesmo a adesão dos municípios envolvidos, ou seja, o SAMU não funcionará em Tupã e, consequentemente, não atenderá os 18 municípios inicialmente envolvidos no projeto.

A Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista (Amnap) e o Comitê Gestor Interregional de Atenção às Urgências, que debatiam a implantação do SAMU, desistiram da implantação. Apesar de 11 municípios terem assinado parecer favorável, os prefeitos, porém, declararam falta de condições financeiras para tal investimento.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Saúde já foram comunicados do posicionamento.

Devolução

A expectativa era de que Tupã fosse sede de uma das unidades avançadas, ou seja, aquelas que contariam com um médico plantonista para atendimento nas próprias ambulâncias. Porém, com a não adesão dos municípios isso não deverá acontecer, pelo menos por enquanto.

Segundo informações fornecidas pela secretária Municipal de Saúde, Rosângela Urel, no momento os municípios aguardam notificação do Ministério da Saúde para dar início ao procedimento de devolução. Inclusive, em Tupã, onde funcionaria a sede do SAMU, em um prédio já pronto, situado na Rua Tapajós, ao lado do Corpo de Bombeiros, será preciso devolver até a verba encaminhada para equipar o mesmo. “Estamos aguardando a notificação do Ministério da Saúde. Já foi enviada a ata da última reunião, mas agora aguardamos a notificação, os prazos para devolução, entre outros assuntos”, informou.

Ainda segundo as informações, por enquanto também o prefeito Manoel Gaspar não comunicou a desapropriação do prédio do SAMU, instalado na Rua Tapajós.

Outra chance

Por outro lado, é possível uma “luz no fim do túnel”. De acordo com a secretária Rosângela Urel, nem tudo está perdido. É possível uma nova tentativa de adesão do SAMU na cidade e região. Porém, para isso muitas questões precisam ser resolvidas. “São questões políticas e de orçamento. Para este ano, não há mais nenhuma possibilidade de adesão ao SAMU. Isso porque Tupã não tem condições de arcar com os custos. Mas, para o ano que vem, até pode ser possível a adesão ao serviço. Tudo vai depender do resultado das eleições de outubro”, explicou.

Na hipótese de ser mantida a mesma estrutura política a nível de governo federal, já se sabe que não haverá ajuda financeira para a adesão do SAMU na região. Mas caso haja uma mudança, pode ser que seja possível um maior apoio.

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