Saúde

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Dia Mundial do Idoso: Quando sinais de envelhecimento podem ser indícios de outras doenças

Quando os sinais do envelhecimento devem ser investigados.

INTERNACIONAL - Os sintomas do mieloma múltiplo (MM) se confundem com sinais do envelhecimento¹ e especialista explica quando os indícios devem ser considerados sinais de alerta

No dia 1º de outubro é celebrado o Dia Internacional do Idoso, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), que engloba mais de 28 milhões de pessoas no Brasil, equivalente a 13% da população do país2. A partir dos 60 anos, homens e mulheres passam a integrar a faixa etária a qual o mieloma múltiplo (MM)3, segundo câncer de sangue mais frequente no mundo4, costuma ser mais recorrente.
 
A gravidade da doença está relacionada com a velocidade do aparecimento de sinais e sintomas como: dores ósseas decorrentes de fraturas, anemia, insuficiência renal, fadiga e infecções, que costumam ser confundidos com outras patologias4 e que são comuns com o avançar da idade, retardando o diagnóstico4.
 
O Dr. Ricardo Helman, hematologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica quando essas evidências devem ser investigadas. “Alguns indícios são sinais de alerta, principalmente, quando acontecem repetidas vezes, como fraturas sem causa evidente, infecções crônicas e persistentes, como sinusite, herpes e infecções urinárias, além de alteração no sangue, como Anemia menor que 10g/dl”, explica o especialista.
 
Pesquisa realizada pela ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia envolvendo 200 pacientes com MM revelou que 28% levaram mais de um ano para receber o diagnóstico e que 37% passaram por vários médicos5.
 
“O que, geralmente, leva essas pessoas a procurar um médico são as queixas de dores lombares e nas costas. O clínico geral, o geriatra e o ortopedista são os médicos mais procurados por conta desses sintomas. Outra porta de entrada comum é pelo nefrologista, já que a doença pode provocar alterações renais”, afirma o Dr. Ricardo Helman.
 
Para os pacientes que estão em tratamento, vale ressaltar a importância do envolvimento de uma equipe multidisciplinar. “Apesar da doença não ter cura, o avanço da medicina traz uma nova perspectiva. Olhar para o paciente de forma ampla com cuidados complementares que conte com psicólogo, nutricionista, geriatra, infectologista e fisioterapeuta, por exemplo, pode promover uma melhor resposta ao tratamento e proporcionar mais qualidade de vida”, conclui o especialista.
 
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