Devolução do Samu gera impasse sobre uso do prédio da UPA em OC

OSVALDO CRUZ - Preocupante. É desta forma que o prefeito de Osvaldo Cruz, Edmar Mazucato, classificou o futuro do prédio que está sendo construído, próximo à antiga Fepasa, para receber a Unidade de Pronto Atendimento – UPA.

A preocupação surgiu depois da notícia de que os municípios da região vão ter de devolver as ambulâncias do Samu; uma vez que o sistema não será mais implantado na Alta Paulista – leia mais aqui.

O investimento para construção da UPA em Osvaldo Cruz gira em torno de R$ 1 milhão e local serviria para descentralizar o atendimento do Pronto-Socorro.

“É uma situação complexa e não é fácil administrar isso tudo. Temos que manter os atendimentos nos PSFs, Centro de Especialidades Odontológicas e Santa Casa. Além disso, temos que passar para a população que a implantação da UPA acontece em municípios com população superior a 40 mil habitantes”, explicou Mazucato.

O prefeito destacou ainda que não sabe como aproveitar o espaço, uma vez que há relação entre a instalação do Samu e o funcionamento da UPA.

“Já disse algumas vezes que eu não vejo a necessidade de uma UPA em Osvaldo Cruz, mas sim manter algumas características para que possamos dar o atendimento. O prédio está lá e vamos ver como essa situação vai ficar”, finalizou Mazucato.