Saúde
35827Como descobrir a intolerância à lactose
Teste genético é capaz de detectar desde cedo este problemas através do sangue ou da saliva
Crianças podem apresentar algum tipo de intolerância ou alergia a algum composto alimentar quando nascem ou conforme se desenvolvem. Um dos problemas mais comuns em casos assim é a intolerância à lactose.
Ela ocorre quando o organismo não produz ou produz em quantidade insuficiente uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra ou decompõe a lactose. As consequências mais comuns desta deficiência são desordens abdominais como gases, diarreias, inchaço e cólicas.
Neste caso existe três tipos de deficiências. A deficiência primária só costuma aparecer após a infância. Isso porque, assim como todos os mamíferos, o homem não foi programado para tomar leite a vida inteira. A deficiência secundária é uma condição temporária. Dentre as causas estão algumas doenças digestivas.
“Há também a deficiência congênita , o exemplar mais raro de hipolactasia, onde a atividade de lactase é extremamente baixa ou ausente desde o nascimento. Geralmente é transmitida entre gerações”, explica a empresária e farmacêutica Dra. Juciani Sumie S. Kaiashima Oliveira.
É importante que a intolerância à lactose seja descoberta o quanto antes através de exames laboratoriais, em testes capazes de pesquisar a presença das variações genéticas que determinam a atividade lactase.
“O exame não necessita de jejum e pode ser feito com uma única coleta de sangue ou pela saliva. Quando comparado a outros testes, a análise molecular possui elevada especificidade ao predizer se uma pessoa é intolerante à lactose ou não”, revela Juciani.
A Farmacêutica Bioquímica Dra. Franciane Shinai S. Kaiashima Albertoni ressalta que não se deve confundir intolerância à lactose com alergia ao leite. “São dois problemas diferentes. A alergia é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, já a intolerância está relacionada à incapacidade do organismo de digerir a lactase. Ambos precisam ser diagnosticados e tratados adequadamente, com o acompanhamento de um médico”, finaliza .
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