"O vírus é circulante e também existe na época de verão. Desta maneira emitimos um alerta para estimular ações de prevenção, que vão além de manter o calendário vacinal em dia", disse Camila.

Como a transmissão da H1N1 ocorre da mesma forma que na gripe comum, o melhor a fazer para evitar a contaminação é higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel ao longo do dia, evitar a aglomeração de pessoas, principalmente em ambientes fechados; não compartilhar copos, garrafas, talheres, toalhas e outros objetos pessoais; evitar tocar olhos, nariz ou bocas sem lavar as mãos.

Oftalmos 65 (saúde) - 12/12/18

"Além de adotar esses cuidados, as pessoas devem participar da campanha de vacinação realizada pela rede pública de saúde no meio do ano. A vacina não está disponível atualmente, mas lembramos que em épocas de campanha ela é gratuita para aqueles com maior risco de consequências graves à infecção, ou seja, idosos acima de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos; gestantes; mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias; trabalhadores de saúde; professores; indígenas e pessoas privadas de liberdade", enfatizou a enfermeira.

Sobre a doença

A H1N1 é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. A infecção geralmente é autolimitada, mas pode apresentar-se de forma grave. O causador da doença é um vírus subtipo de influenza A, resultado da combinação de segmentos genéticos dos vírus das gripes humana, aviária e suína.

Todos os sintomas da gripe comum no H1N1 ficam mais fortes, mas falta de ar e dor no tórax são mais frequentes nas infecções causadas por este novo vírus. Os sinais comuns a ambas são conhecidos pela maioria da população: febre, dor de cabeça, calafrios, coriza, dor de garganta, vermelhidão nos olhos e, às vezes, diarréia e vômito.

Qualquer medicação só deve ser tomada sob a devida orientação médica.