- Atualizado em 10:14

Saúde

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Amnap debate novamente situação das UPAs

Osvaldo Cruz propõe usar o prédio como Unidade de Saúde da Mulher no local

REGIONAL - Prefeitos de Osvaldo Cruz, Adamantina e Dracena e a diretoria da Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista) discutiram na tarde desta quinta-feira, 21, a situação dos prédios inacabados das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento).

De acordo com o presidente da Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista), Samir Alberto Pernomian, a reunião foi marcada após o Ministério da Saúde solicitar aos municípios alternativas para viabilizar o atendimento à população.

Na audiência com o ministro Ricardo Barros em junho, ficou definido que cada cidade apresentará uma justificativa sobre as dificuldades financeiras para custear a UPA e as cidades terão que demostrar ainda que existe outro estabelecimento de saúde que presta o mesmo tipo de atendimento no município, que no caso são os Prontos Socorros e uma proposta para utilização dos prédios, que pode ser um Posto de Saúde ou unidade de especialidades, por exemplo.

Osvaldo Cruz vai propor implantação de Unidade de Saúde da Mulher

Em entrevista o prefeito Mazucato disse que a cidade já dispõe de um Pronto Socorro na Santa Casa e que ter um segundo estabelecimento com a mesma finalidade seria a pior alternativa. "Além disso seriam dois custos para um mesmo tipo de atendimento à população", afirmou Mazucato, após a reunião.

Osvaldo Cruz deve apresentar sugestão ao Ministério da Saúde para transformar o prédio em uma Unidade Especializada em Saúde da Mulher. "No local vamos centralizar todos os serviços de atendimento voltados à mulher e isto inclui a especialidade de ginecologia. Como o prédio é grande também poderemos abrigar o Centro de Especialidades Odontológicas e ampliar os serviços de Pediatria para que as mães já façam atendimentos dos filhos num mesmo lugar", completou Mazucato.

Situação das UPAs

Na região, apenas Tupã está com a unidade em funcionamento, mas com dificuldades. Com despesa mensal de R$ 650 mil, a UPA de Tupã recebe apenas R$ 100 mil do Governo Federal, valor não reajustado desde 2012, apesar do crescimento da inflação e do aumento das despesas fixas, como salários e medicamentos.Adamantina é outro município que não tem recursos suficientes para custear a manutenção e equipe mínima exigida para funcionamento da unidade. A UPA tem previsão de custo de R$ 400 mil ao mês ao município, sendo que a União só repassará R$ 100 mil para custeio seis meses depois do início dos atendimentos.

Com condição similar, Dracena e Osvaldo Cruz também buscam alternativas para viabilizar o atendimento a população. No caso de Osvaldo Cruz, a prefeitura quer a implantação da Unidade Especializada em Saúde da Mulher.

 

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