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Presidente da CEROC rebate críticas de cooperados e diz que não vai renunciar

Advogado Ademir Barrueco destacou que segue com seu trabalho à frente da Cooperativa

OSVALDO CRUZ - Após a realização da Assembleia Geral Ordinária que rejeitou o relatório de 2018, o balanço patrimonial, demonstração da sobra de caixa e o planejamento para 2019 na Ceroc (Cooperativa de Eletrificação Rual de Osvaldo Cruz)

Diante da rejeição, uma comissão foi formada para a realização de uma auditoria nas contas da cooperativa.

Além disso, os participantes elegeram o novo Conselho Fiscal composto por três pessoas e também a redução dos salários do presidente (passando de R$ 9,5 mil para dois salários mínimos (R$ 1.996,00), do Secretário de R$ 3,5 mil para um salário mínimo (R$ 998,00). Dos demais conselheiros de R$ 400 para R$ 50 mensais.

À Rádio Metrópole, o presidente da Ceroc, o advogado Ademir Barrueco, disse que "a assembleia aconteceu de uma forma que nós jamais gostaríamos que acontecesse". O presidente afirmou que quem sofre as consequências com esse tipo de atitude das pessoas que vieram para tumultuar, é a própria empresa, que hoje conta com 27 funcionários.

"Ficou claro que foi por questões pessoais que tramaram esse golpe, que não é legal e nem justo. Eles poderiam vir antes, olhar os livros contábeis, as atas anteriores", mas "vieram com o intuito de rejeitar por rejeitar, sem ver como está a situação financeira e a situação da cooperativa, foram levados por uma minoria que manipulou os cooperados presentes, o que é péssimo para a cooperativa", disse o presidente.

Segundo Barrueco, a minoria que liderou o movimento pela rejeição da prestação de contas estava orientada "por um advogado de Adamantina e a orientação não é das melhores. Mas eles vão contratar uma auditoria externa para examinar as contas e terminada a auditoria chamaremos uma extraordinária para colocar em votação. Isso é péssimo para a cooperativa, mas infelizmente é o que aconteceu.", destacou Barrueco.

O presidente da CEROC, disse que não vai renunciar. "Quando pegamos a Cooperativa em abril de 2014 ela estava sucateada e com dívidas. Essa diretoria deu o sangue para colocar a casa em ordem. Eu não vou renunciar. Embora eu esteja chateado, o cooperado pode ficar tranquilo. Reduziram nossos salários até um valor imoral, mas não é isso que vai esmorecer a gente não", finalizou Barrueco.

Ótica Veja 97 (rural) - 27/03/2019

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