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Unidades prisionais do Oeste Paulista aguardam há mais de dois meses pelo início da testagem em massa de Covid-19

SAP anunciou em julho que detentos e servidores seriam testados, mas até o momento não deu uma data para iniciar ação.ara i

OESTE PAULISTA - Após mais de dois meses do anúncio da testagem em massa em unidades prisionais da região de Presidente Prudente, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) ainda não deu início ao programa para a realização de testes para detectar a Covid-19 em presidiários e servidores. Questionada  sobre uma data para iniciar a ação, a pasta estadual disse apenas que será "em breve".

Em julho, a SAP anunciou que levaria a testagem em massa para as unidades prisionais de Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Irapuru, e Pacaembu, juntamente com outras que formam um grupo de 23 presídios. Elas seriam "as próximas a passar pelos testes, após o bem-sucedido piloto que aconteceu na Penitenciária II de Sorocaba, em junho".
 
Por meio de nota, a SAP informou que a "testagem em massa implementada pelo Governo do Estado às pessoas privadas de liberdade e aos servidores do sistema penitenciário paulista obedece a um cronograma técnico da área da saúde".
 
"As unidades da região Oeste que devem realizar a testagem em massa em breve são: Penitenciária de Andradina, Penitenciária e Penitenciária Feminina de Tupi Paulista, Penitenciária de Mirandópolis II, Penitenciária de Presidente Prudente, Penitenciária de Irapuru, CPP de Pacaembu e Penitenciária de Lavínia II", afirmou a SAP.
 
Coronavírus nas unidades prisionais
 
Até o dia 21 de setembro, a população carcerária era de 28.154 detentos. Desse total, 63 foram diagnosticados com a doença e cinco morreram. Há quatro casos suspeitos.
 
As unidades com mais presos infectados são: Penitenciária de Irapuru (13), Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (10), CDP 2 de Pacaembu (14) e CPP de Pacaembu (13). As cinco mortes foram registradas na Penitenciária de Junqueirópolis (1), na Penitenciária de Lucélia (2) e na Penitenciária 2 de Venceslau (2).
 
Por "questão de segurança", números de funcionários por unidade não foram divulgados. Entre os servidores, 164 foram infectados pela Covid-19 e quatro morreram. Casos suspeitos estão em 24.
 
As unidades com mais trabalhadores contaminados são: Penitenciária de Pracinha (27), Penitenciária de Junqueirópolis (15), Penitenciária de Presidente Prudente (13), CPP de Pacaembu (12), Penitenciária de Presidente Bernardes (11), Penitenciária masculina de Tupi Paulista (11), Penitenciária de Lucélia (10), e Penitenciária de Marabá Paulista (10).
 
 
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