- Atualizado em 15:02
Regional
49885Mensagem mostra professor negociando atos sexuais da filha em troca de dinheiro: ‘podemos dar carinhos'
Homem de 33 anos foi preso durante operação contra pornografia infantil e estupro de vulnerável em Assis
ASSIS - O acesso a parte das conversas nas quais professor preso durante operação de combate à pornografia infantil e estupro de vulnerável oferece a filha para atos sexuais em troca de dinheiro. Os diálogos estavam no celular do suspeito que foi apreendido durante a operação deflagrada nesta terça-feira (10).
Na troca de mensagens por WhatsApp, o professor, que segundo investigações se passava por mulher em redes de relacionamento, fala que precisa de ajuda financeira para cuidar da filha que teria 6 anos e em troca desse valor ele a menina poderiam “dar carinhos”.
Segundo a delegada responsável pela operação, em depoimento, o suspeito confessou a autoria das mensagens e disse que oferecia a filha porque era uma fantasia sexual que tinha. No entanto, nenhum ato teria se concretizado e tudo isso será investigado.
“As investigações vão prosseguir até para apurar o crime de estupro de vulnerável dessa filha ou de outras crianças”, destaca a delegada Adriana Pavarina, da Delegacia de Defesa da Mulher.
O suspeito foi identificado após denúncia, segundo a polícia. A linha telefônica dele estava cadastrada com dados falsos de outra professora. Ele foi preso em um hotel em Assis e com o suspeito foram apreendidos celulares e dois computadores.
A polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão no endereço do professor em Marília e na Secretaria Municipal de Educação, onde ele exerce um cargo administrativo. Ainda segundo a polícia, ele é professor da rede estadual de ensino.
Em nota, a prefeitura de Assis informou, por meio da Secretaria Municipal de Educação, que o servidor da pasta ocupa cargo administrativo na sede da secretaria. Disse ainda que a prefeitura vai colaborar com as investigações e que a acusação contra ele ocorre fora do serviço público.
Já a Secretaria Estadual da Educação, por meio da Diretoria Regional de Ensino, afirma em nota que uma apuração preliminar foi aberta, e se comprovada, serão aplicadas as penalidades pertinentes.
Não serão aceitas mensagens com conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade, ou que desrespeite a privacidade alheia;