S.O.S. Municípios leva Prefeitura de Osvaldo Cruz apenas a trabalhos internos

OSVALDO CRUZ - O público que for à Prefeitura de Osvaldo Cruz hoje (30) vai encontrar as portas fechadas. A cidade faz parte do movimento liderado pela Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista) chamado “S.O.S. Municípios”. A medida foi tomada devido ao esgotamento financeiro que as unidades alegam sofrer, já que apontam que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não é suficiente para cobrir os gastos públicos.

Entretanto, os funcionários não estão parados. Há serviços ocorrendo internamente, ou seja, os funcionários atendem normalmente.

As aulas em escolas municipais e as creches também não foram afetados pelo movimento e atendem normalmente, a exemplo também de serviços gerais como limpeza da cidade e outros reparos, transporte de alunos e merenda escolar. Os postos de saúde e órgãos ligados à Secretaria Municipal como laboratório de exames, farmácia, centro de pediatria e unidades básicas de saúde estão com funcionamento normal também e ainda os da área de Promoção Social, como projeto sociais e centros de referência em Assistência Social.

A concentração do movimento está mesmo nos serviços do paço municipal, como tributação e outros trabalhos administrativos para o público.

Quem participa?

Além de Osvaldo Cruz,  participam do movimento : Adamantina, Dracena, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia, Maríapolis, Nova Guataporanga, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Rinópolis, Sagres, Salmourão, Santa Mercedes, São João do Pau D'Alho e Tupi Paulista.

Os municípios afirmaram que os serviços essenciais não seriam paralisados, para evitar danos à população.

A paralisação visa chamar atenção de autoridades e da sociedade sobre a dificuldade encontrada para manter os serviços devido à falta de recursos. A ação foi proposta pela Associação do Município da Nova Alta Paulista (Amnap).Os prefeitos devem se reunir nesta sexta-feira (31) para nova discussão dos impasses econômicos. Segundo o prefeito de Adamantina, Ivo Santos, “a situação dos municípios, principalmente os pequenos, é grave em decorrência da queda dos repasses”.

O Ministério da Fazenda, responsável pela organização dos repasses do FPM, foi comunicado e deve enviar um posicionamento sobre o caso.