Polí­tica

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Sem alianças, Bolsonaro fica estrangulado com apenas 8 segundos na TV

Candidato do PSL viu o PR e o PRP desistirem de marchar com ele na campanha

NACIONAL - A candidatura de Jair Bolsonaro, que parecia consolidada com o segundo lugar na preferência eleitoral oscilando entre 15% e 18% nas pesquisas, entrou numa área de risco, com o fracasso do candidato em construir alianças partidárias que lhe garantissem um espaço minimamente razoável no horário eleitoral gratuito, especialmente na TV.

Nesta semana, o candidato de extrema-direita viu o PR da "raposa" Valdemar Costa Neto e o PRP do general  Augusto Heleno baterem-lhe a porta e, com isso, amarga isolamento quase completo com seu minúsculo PSL, que tem uma bancada de apenas oito deputados federais.

Para que se tenha uma ideia, os 8 segundos de Bolsonaro a cada bloco no horário eleitoral TV serão quase a metade dos 15 segundo que Enéas Carneiro teve numa antológica campanha em 1989.

Naquela eleição, a primeira depois do fim do regime militar, sequer sonhava-se com as redes sociais -é com isso que conta Bolsonaro, que aposta na Internet para manter-se competitivo.

É uma aposta semelhante à primeira candidatura presidencial de Marina Silva, em 2010, mas ela tinha 41 segundos em cada bloco de propaganda gratuita, cinco vezes mais que Bolsonaro. Sem o PR, Bolsonaro deixou de ganhar aproximadamente 22 segundos em cada bloco no horário eleitoral gratuito.

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