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Sagres: reforma da Câmara vai parar no Ministério Público

Ex-presidente da casa pagou a obra antes do término

SAGRES – As obras de reforma do prédio da Câmara Municipal de Sagres foram parar no Ministério Público. Isso porque, de acordo com o vereador Júlio César, o ex-presidente da casa, Benedito Garcia Rodrigues, pagou toda a obra antes mesmo do término da mesma.

“Protocolamos um requerimento na nossa Câmara onde pedimos esclarecimento daquilo que foi gasto em relação à reforma; solicitamos todos os documentos e as copias”, disse Júlio César que esteve acompanhado de mais cinco vereadores.

Com os documentos em mãos os edis protocolaram no Ministério Público. De acordo com os laudos, a obra estava inacabada, sem a medição correta e paga. “Achamos por bem levar ao conhecimento do MP para que seja averiguado, ver se está certo e se não infringe a lei de responsabilidade fiscal. No que averiguamos e também consultando o jurídico, nós entendemos que não poderia ser pago a obra sem conclusão”, ponderou Júlio César.

De acordo com os vereadores o ex-presidente não quer devolver o dinheiro aos cofres públicos. “Não estamos aqui acusando ninguém, queremos sim um esclarecimento do que foi feito, e se a promotoria pública entender que está errado, certamente ele vai pagar pelos seus atos”, afirmam.

“Documentalmente está tudo certo”, afirma ex-presidente

O ex-presidente da Câmara de Sagres, Benedito Garcia Rodrigues também deu sua versão dos fatos. Segundo ele, no que tange aos documentos, está tudo correto.

“Eu tinha um compromisso, comprei materiais em 2009 e 2010 nós começamos a construção, tivemos as licitações de compra dos materiais, então documentalmente está tudo ai e ainda mais e está tudo certo”, disse Garcia.

De acordo com o ex-presidente caso a obra não fosse paga, e a conta ficasse para o atual presidente da Câmara de Sagres, Zé Luiz, Benedito Garcia seria enquadrado na lei de responsabilidade fiscal. “Se eu mando dinheiro pra prefeitura, aí sim eu poderia estar entrando em ‘choque’ com a construtora, porque o prefeito não poderia repassar para o presidente atual”, finaliza Garcia.

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