- Atualizado em 13:30

Polí­tica

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Presidente da Câmara assume a Prefeitura de Flórida Paulista

Medida foi tomada após cassação de prefeito e renúncia de vice. Sidnei Gazola foi empossado na manhã desta segunda-feira (19)

Presidente da Câmara Municipal assumiu o cargo de prefeito nesta segunda-feira (19) (Foto: Mariane Santos/TV Fronteira) Presidente da Câmara Municipal assumiu o cargo de prefeito nesta segunda-feira (19) (Foto: Mariane Santos/TV Fronteira)

FLÓRIDA PAULISTA - Na manhã desta segunda-feira (19), foi realizada a posse do, até então presidente da Câmara Municipal, Sidnei Gazola (PSB), como prefeito de Flórida Paulista. Ele foi conduzido ao cargo após a cassação do mandato de Maxsicley Grison (PSDB) e a renúncia de sua vice, Maria Teixeira Ferracini (PPS), conhecida como Mariazinha. A nomeação do cargo foi feita durante uma sessão extraordinária que teve início às 7h30.

Conforme o assessor jurídico da Casa de Leis, Henrique Bastos Marquezi, ao G1, a sessão foi tranquila e aberta ao público. “Primeiro, o presidente da Câmara passou seu cargo para o vice, Wellington Ghidini [PSDC]. A partir do momento que este assumiu a cadeira do Legislativo, como presidente, ele empossou Gazola como prefeito do município”, explicou.

Depois de feitos os trâmites, Gazola seguiu para a Prefeitura para início dos trabalhos. “Ele permanece no cargo até o dia 31 de dezembro, pois a partir dessa data, inicia-se uma nova gestão”, ressaltou ao G1.

Continuidade aos trabalhos

Ao G1, o prefeito empossado nesta segunda-feira (19), Sidnei Gazola (PSB), contou que neste primeiro dia no cargo pretende se inteirar sobre a situação do município.

“Estou vendo como estão os setores e a parte de finanças, para me organizar e saber com o que poderei contribuir com esta gestão” afirmou.

Ainda segundo ele, mesmo faltando poucos dias para o fim do ano, será possível colaborar com a situação do poder público. “A população merece. A Prefeitura estava abandonada e tem algumas coisas que serão possíveis fazer para deixar tudo organizado, para que a próxima gestão dê continuidade aos trabalhos”, finalizou ao G1.

Cassação

Maxsicley Grison (PSDB) foi cassado após uma investigação, que teve início em abril deste ano, depois de ter havido a denúncia de que ele teria contratado, em 2014, uma empresa de limpeza pública que não tinha recursos financeiros para cumprir o contrato, o que é ilegal, segundo o representante do setor jurídico.

“A empresa tinha o capital social de 17,25% do valor do contrato firmado entre o poder público e a mesma. O documento estava com o valor de pouco mais de R$ 800 mil, sendo que o capital social do contratado era de R$ 147 mil, fato que afronta a lei de licitação”, explicou Marquezi.

A prestação de serviços feita pela empresa durou 18 meses e, neste período, ela recebeu o valor mensal de R$ 69 mil, mesmo, segundo as investigações, sem prestar o serviço conforme o previsto pelo contrato. “O resultado da investigação será encaminhado à Justiça Eleitoral, que determinará se Grison perderá ou não os direitos políticos por até oito anos”, finalizou Marquezi.

Renúncia

A vice-prefeita de Flórida Paulista, Maria Teixeira Ferracini (Mariazinha, do PPS), que tomaria posse como prefeita no último sábado (17), renunciou ao cargo. No documento enviado à Câmara Municipal, ela manifestou o desinteresse por motivos pessoais. Com a desistência, até a posse do presidente da Câmara, nesta segunda-feira (19), o município ficou “sem governo”.

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