Polí­tica

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Presidente da Amnap chama municípios por ação na Saúde e mudanças na política da Secretaria Estadual da Saúde

“Algo tem que ser feito na saúde”, clama prefeito de Parapuã

Gilmar Martin Martins assume a presidência da Amnap para o ano de 2019 (Foto: João Vinícius | Grupo IMPACTO) Gilmar Martin Martins assume a presidência da Amnap para o ano de 2019 (Foto: João Vinícius | Grupo IMPACTO)

PARAPUÃ - Longa espera por exames e cirurgias, infraestrutura precária e falta de medicamentos são práticas enfrentadas não apenas pelos cidadãos inscritos no SUS (Sistema Único de Saúde), mas também pela classe dos prefeitos que recebem as reclamações e a pressão popular.

O prefeito de Parapuã, Gilmar Martin Martins (PR), que está à frente da Associação, pontua que os investimentos municipais na área da saúde passam dos 25% das receitas da maioria das prefeituras, chegando a alguns casos a 30%, valores acima do determinado pela Constituição, que é de 15%.

Nos próximos dias o gestor pretende solicitar relatórios, a todos os municípios, com as demandas para elaborar documento único a ser entregue aos novos secretário estadual de saúde e ministro da saúde. “Algo tem que ser feito. Do jeito que está hoje os municípios não aguentam mais”.

Outra demanda é em relação aos pacientes com câncer. Uma nova determinação da Secretaria Estadual de Saúde mudou a dinâmica de atendimento, que não será mais realizado em hospitais de referência – como Barretos e Jaú. “Não sabemos onde levar nossos doentes”, diz Martins, que solicitará audiência com o médico José Henrique Germann, atual secretário estadual de saúde.

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Stermar 49 (política) - 25/01/2019

Em entrevista ao JORNAL IMPACTO o presidente da Amnap destacou ainda o trabalho realizado pelas gestões anteriores em relação ao tema. “Hospital regional vem se falando há muito tempo. É uma antiga reivindicação. Mas acredito que não precisamos construir um novo hospital, mas, sim, melhorar as estruturas das Santas Casas de Dracena, Adamantina, Osvaldo Cruz e Tupã. Buscaremos viabilizar recursos para reestruturação dos hospitais já existentes, ao invés de se construir um novo”.

 

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