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Empresária pede bloqueio de salário de Frota por calote em festa gay

As informações são do colunista Guilherme Prado, da Revista Época

BRASÍLIA - O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) foi alvo de um pedido de bloqueio salarial pela Justiça após uma empresária processar o parlamentar por um suposto calote em evento gay, realizado em 2006.

As informações são do colunista Guilherme Prado, da Revista Época.

Nice Pereira alega ter contratado Frota, que na época atuava como ator pornô, para uma performance na Festa do Orgulho Gay de Brasília. Ele teria recebido R$ 2 mil adiantados - metade na assinatura do contrato e metade pouco antes da festa -, mas não compareceu.

A empresária reclamou à Justiça danos materiais e morais, mas só conseguiu sentença favorável para o primeiro pleito. O pedido de indenização foi de R$ 30 mil, mas o valor corrigido virou R$ 80 mil com o passar dos anos.

Desde então, a empresária e seus advogados enviaram, via Justiça, inúmeras notificações na tentativa de bloquear parte dos recebimentos de Frota. Também foram notificadas e acionadas pelo tribunal, desde 2006, as empresas onde o parlamentar trabalhou. O deputado mudou de endereço e de emprego diversas vezes.

Após Frota ser eleito, a proprietária da Agita Produções e Promoções de Eventos Culturais Ltda. achou que receberia o montante e conseguiria encerrar o caso. Contudo, o TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) enviou ofício à Câmara pedindo informações sobre o salário do parlamentar e obteve como resposta que 30% do salário de Frota é retido na fonte devido a uma outra condenação judicial de São Paulo.

Nem o deputado nem qualquer advogado dele se manifestaram neste caso.

Revestir 98 (política) - 04/04/2019

 

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