- Atualizado em 20/03/2020 16:55

Polí­cia

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Polícia Civil prende falso médico que vendia fórmula ‘milagrosa’ contra o coronavírus na região de Prudente

Homem, na verdade, era farmacêutico e cobrava entre R$ 20 e R$ 55 pela comercialização de cápsulas contra o Covid-19

PRESIDENTE PRUDENTE - A Polícia Civil prendeu em flagrante na tarde desta quarta-feira (18), em um sítio na zona rural de Álvares Machado (SP), um homem que se passava falsamente por médico e oferecia a venda de um suposto remédio com uma fórmula “milagrosa” contra o coronavírus.

Segundo a polícia, o falso médico responderá pelos crimes de falsificação, corrupção e adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos e medicinais.

O caso chegou ao conhecimento da polícia na segunda-feira (16), quando a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), em Presidente Prudente (SP), recebeu uma denúncia de que um homem, aproveitando-se da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), se apresentava como médico e estaria vendendo medicação supostamente eficaz no combate à doença.

As investigações levaram à identificação do suspeito e a Polícia Civil representou à Justiça pela concessão de um mandado de busca domiciliar, que foi cumprido na tarde desta quarta-feira (18), em uma propriedade rural em Álvares Machado.

No local, os policiais verificaram que o homem, na verdade, se tratava de um farmacêutico, graduado em universidade pública com especialização em química, além de mestrado e doutorado.

Segundo a polícia, o homem utilizava a veiculação de vídeos na internet e em redes sociais para induzir as pessoas a acreditarem que ele era médico, já que se apresentava como especialista titulado em faculdade de medicina.

Ainda de acordo com a polícia, ele anunciava que havia desenvolvido uma fórmula que blindava as pessoas na contaminação pelo coronavírus.

A medicação “milagrosa” era comercializada em frascos, com a identificação de “ParowOff Coron”, contendo 30, 60 ou 90 cápsulas, vendidas em preços que variavam entre R$ 20 e R$ 55.

O falso médico se apresentava em uma foto, vestido de um jaleco branco, com identificação de duas universidades, ao lado de um quadro mural, com fórmulas de propriedade matemática levando aos interessados a falsa impressão de que se tratava de fórmula científica com indicações suficientes para o convencimento da eficácia da substância.

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