Polícia Civil de Bastos identifica estelionatário que pode ter aplicado golpe em lotérica de Osvaldo Cruz usando cheques falsos da Prefeitura

BASTOS - A Polícia Civil de Bastos identificou um indivíduo acusado de tentativa de estelionato contra uma lotérica instalada na cidade e possivelmente de um caso consumado em uma outra lotérica de Osvaldo Cruz. A Polícia Civil de Bastos, através Setor de Investigações Gerais (SIG), anunciou a solução do caso.

“O crime ocorreu no mês de novembro do ano passado, quando através de um mototaxista, o indivíduo tentou pagar vários boletos bancários utilizando-se de cheques fraudados, como se fossem de emissão de instituições públicas” informou o delegado Sandro Resina Simões.

O delegado disse ainda que “se consumado, o golpe causaria prejuízo de R$ 19 mil ao proprietário do local". Em Osvaldo Cruz, onde o golpe foi possivelmente concretizado, o prejuízo chegou a R$ 24 mil. Em Bastos, a vítima teve a cautela de consultar a emissão dos títulos de crédito, acabou constatando o golpe.

O delegado Sandro Resina Simões relatou que “o mototaxista foi ouvido na Delegacia de Bastos e afirmou que tinha sido contratado apenas para levar o malote com os documentos até a lotérica, eximindo-se de qualquer participação no crime”.

Ainda segundo o delegado, o golpista foi identificado como sendo um indivíduo de 38 anos, residente na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais. “A participação dele em outros crimes ocorridos em cidades da região ainda está sendo investigada pelos policiais civis”.

A autoridade policial revelou que o acusado “foi indiciado por falsificação de documento público e estelionato tentado e poderá ser condenado a pena de reclusão de seis até anos, além da multa”.

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O caso em Osvaldo Cruz

No caso de Osvaldo Cruz, o golpista que deu um prejuízo de R$ 27 mil a uma lotérica de Osvaldo Cruz pagou 27 boletos de R$ 1 mil cada um seis cheques falsos em nome da Prefeitura local. A Polícia Civil investiga o caso de estelionato desde 8 de novembro do ano passado.

Agora, a polícia realiza o trabalho de investigação para identificar quem contratou o mototaxista e quem foi beneficiado com o pagamento dos títulos, explicou Monarin.

“Constam nos títulos uma mulher de nome Maria do Carmo França como tesoureira e Luiz Humberto Mendes como secretário de Finanças. Estas pessoas não existem”, explicou a Prefeitura por meio de nota

Os cheques são de emissão contra o Banco do Brasil, mas a conta e a agência também são inexistentes. Outro detalhe é que o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) constante nas folhas também é falso, de acordo com o Poder Executivo.