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Operação Dealer: Traficantes que vendiam drogas via WhatsApp são presos em operação da Polícia Federal; investigado de OC está foragido

Uma das cidades a serem investigadas é Osvaldo Cruz

OSVALDO CRUZ - Nove traficantes que vendiam maconha, ecstasy e LSD pelo WhatsApp foram presos pela Polícia Federal na Operação Dealer, deflagrada nesta terça-feira, 12 e onde uma das cidades onde havia previsão de cumprimento de mandados era Osvaldo Cruz. O procurado em Osvaldo Cruz permanece sendo procurado, segundo a Polícia Federal. O alvo osvaldo-cruzense está foragido.

“Jovens entre 20 e 30 anos, classe média alta”, segundo o delegado da PF Valdemar Latance Neto.

A Operação Dealer fez buscas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Minas. Todos os mandados foram expedidos, a pedido da PF, pela 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

A investigação aponta que a venda das drogas era feita em um grupo de conversa no aplicativo, que reunia vendedores e compradores. O número de integrantes do grupo variava, segundo a PF, mas chegou a ter 200 pessoas.

As ações eram “coordenadas” e o pagamento era feito por meio de transferência bancária. Os investigados serão indiciados pela prática de crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.

Um agente encoberto conseguiu adentrar esse grupo e, com autorização judicial, comprou drogas de um dos investigados. Ficou muito clara a coordenação entre eles, porque quem nos encaminhou a droga foi um outro investigado.

A partir daí a Polícia Federal descobriu que eles não agiam ali como traficantes solitários e isoladamente, mas sim de maneira conjunta e coordenada.

A investigação vai mirar agora na identificação do patrimônio dos traficantes e também em “quem financiava essa droga e na procedência da droga”.

A PF apreendeu cartões e documentos que, na avaliação dos investigadores, vão permitir “o rastreio de quem seria o financiador”.

O agente da Polícia Federal que se passou por traficante negociou com um investigado baseado em Santa Catarina.

A droga foi encaminhada aqui para o interior de São Paulo.

O pagamento foi feito no nome falso utilizado por um dos investigados do interior de São Paulo, o que mostra a coordenação entre os traficantes.

Os criminosos faziam esse arranjo logístico para entrega da droga, combinando entre si.

Há indícios de que os criminosos pegavam a droga na Europa.

A Polícia descobriu que havia atividade em redes sociais (de um dos presos) oferecendo viagens gratuitas à Europa a trabalho.

Suspeita-se que essas viagens eram feitas para as pessoas irem lá buscar a droga para ele.

Arth 72 (polícia) - 13/02/2019

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