Polí­cia

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Operação Camouflage desarticula associação criminosa que movimentou mais de R$ 14 milhões em jogo do bicho, agiotagem e lavagem de dinheiro

Três homens e uma mulher foram presos nesta quarta-feira (9), em Regente Feijó (SP).

REGENTE FEIJÓ - Após um ano de investigações, a Polícia Civil desarticulou nesta quarta-feira (9) uma associação criminosa dedicada à exploração ilegal do jogo do bicho, à agiotagem e à lavagem de dinheiro, em Regente Feijó (SP). Os criminosos movimentaram, no período de cinco anos, mais de R$ 14 milhões, segundo a polícia.

A polícia ainda identificou que a associação criminosa, para ocultar ou dissimular a natureza e a origem do dinheiro ilícito, utilizava contas bancárias para incluir no sistema financeiro os valores vindos do jogo ilegal e da agiotagem, movimentando mais de R$ 14 milhões no período de cinco anos.
 
A Operação Camouflage foi deflagrada para cumprir 22 mandados expedidos pela Justiça, consistentes em 17 mandados de buscas domiciliares, mandados de sequestro de 13 contas bancárias, sequestro de bens imóveis e móveis e quatro mandados de prisões temporárias.
 
Durante a operação, foram apreendidas máquinas digitais de apostas, bobinas de papel, uma pistola, munições, dois notebooks e uma caminhonete.
 
Ainda foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, envolvendo três homens, que foram encaminhados à Cadeia de Adamantina (SP), e uma mulher, levada para a Cadeia de Dracena (SP).
 
O delegado Deminis Sevilha Salvucci, responsável pelas investigações, explicou que, além das quatro prisões, a operação ainda resultou em outras 11 pessoas que foram detidas pelo cometimento da contravenção de jogo do bicho e acabaram liberadas.
 
"O jogo do bicho é tratado como contravenção penal, porém, a lavagem de dinheiro adjacente traz sempre prejuízos à ordem econômica, à concorrência leal e também fomenta o crime organizado, e por isso deve ser investigado e combatido pela polícia", afirmou Salvucci.
 
Ainda segundo o coordenador das investigações, a operação resultou na apreensão de farto material probatório, que será analisado pericialmente.
 
Conforme a Polícia Civil, o nome Camouflage, dado à operação, faz alusão à camuflagem, que é o conjunto de métodos que permitem ao caçador esconder-se no ambiente, antes de abater a presa.
 
 
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