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Olímpia: brinquedo de parque aquático deixa empresário tetraplégico

Turistas são comuns na “bolha gigante”, brinquedo do Thermas dos Laranjais permitido para crianças acima dos seis anos, que lesionou empresário

OLÍMPIA - Está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Austa o empresário Carlos Alberto Magon, 49 anos, vítima de um acidente em um brinquedo do parque aquático Thermas dos Laranjais, em Olímpia. O paciente está tetraplégico. Magon estava no brinquedo chamado “bolha gigante” - uma bolha inflável de quatro metros de altura, com uma piscina em volta, que possui corda para ser escalada. Na queda, a vítima teria batido a cabeça no fundo da piscina, que tem profundidade de cerca de um metro.

O empresário passou pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Olímpia e foi levado para na Santa Casa da cidade, onde deu entrada às 17h30 no último dia 21, data do acidente. De acordo com a instituição, vítima de traumatismo não especificado no pescoço. Devido a gravidade da lesão, ele foi transferido para o hospital Austa, em Rio Preto.

A assessoria de imprensa informou que ele continua internado na UTI, porém disse que não poderia dar detalhes do quadro de saúde do paciente. No boletim de ocorrência, registrado na delegacia de Olímpia no 24, consta que Magon foi submetido a cirurgia no Austa, mas que ficou com “sequelas de natureza gravíssima, pois está sem o movimento nas pernas e nos braços”.

Morador de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, a vítima passava o final de semana com a família no parque aquático quando resolveu participar da Bolha Gigante. O brinquedo é considerado como radical pelo clube, mas pode ser utilizado por crianças acima dos seis anos de idade e é classificado com uma “atração para a família”.

O problema, segundo o delegado Marcelo Pupo de Paula, é a pouca profundidade da piscina aonde caem os participantes que escorregam pela bolha. Segundo ele, a polícia já registrou pelo menos outros quatro acidentes no brinquedo. “É raso, por isso se torna perigoso, principalmente para pessoas mais pesadas. Tivemos alguns casos de acidentes registrados aqui. Em um deles, um homem quebrou o braço ao bater no fundo da piscina”, afirmou.

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