Égua de 300kg cai dentro de residência e deixa prejuízo de quase R$7 mil

Inicialmente, foi informado que um cavalo havia caído na residência, mas depois foi esclarecido se tratar de uma égua de cerca de 300 quilos. Nesta quinta-feira (6), um pouco mais recuperada do susto, ela conversou com a reportagem. "Só de pensar, eu passo mal", falou.

 

A casa em que ela mora há mais de 15 anos fica na Avenida Masaharu Akaki e o terreno da rua de cima, que faz divisa com o imóvel fica exatamente no mesmo nível do telhado.

 

O susto foi na terça-feira (4), no período da noite. "Eu tinha acabado de limpar a cozinha, pois tinha acabado de jantar. Apaguei a luz da cozinha, fechei a porta e fui lá fora colocar roupa no varal. Em questão de segundos, o telhado da cozinha começou a desabar. Meu filho saiu correndo, pois ele estava fora da casa e quando abriu a porta, se deparou com a égua", explicou Cleide, que ainda acrescentou que a égua ficou bastante agitada.

 

"A gente acha que a égua estava pastando e acabou indo para cima do telhado, que não aguentou e cedeu", disse o lavador Carlos Alexandre dos Santos, irmão de Cleide.

 

Ele mora na mesma avenida que a irmã e nunca viu algo assim. Além da telha e da estrutura do telhado, a queda do animal danificou a mesa e vários eletrodomésticos. "Por sorte, ninguém se feriu. Colocamos uma telha provisoriamente", ressaltou Santos.

 

“O pior é que nem o dono do terreno, nem do cavalo, que eu estou procurando, se manifestam”, lamentou Cleide, que estima um prejuízo em torno de R$ 7 mil.

 

‘Ninguém acreditou’

 

De acordo com o gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Ricardo Barbosa dos Santos, o órgão foi acionado por volta das 21h30 dessa terça-feira (4). “A Polícia Militar entrou em contato pedindo ajuda. Ninguém acreditou. Quando a equipe chegou no local, a égua já estava para fora da casa”, disse.

 

Ele afirmou que o animal sofreu um corte abaixo do pescoço. “O ferimento foi suturado, a égua foi medicada e está ótima. É uma égua bem cuidada”, falou.

 

O gerente afirmou que a égua foi chipada em 2015, mas não há como garantir que o proprietário cadastrado é o atual dono, já que ela pode ter fugido ou ter sido furtada. “Uma pessoa se manifestou e disse ser a dona e que comprou o animal. Pedimos para trazer o comprovante de compra, um recibo, algo que mostre ser a proprietária”, salientou.

 

Por enquanto, ela segue apreendida junto aos outros cavalos no CCZ. “O dono tem sete dias para vir retirar. Já estamos no segundo dia. Se ninguém aparecer, o animal será doado para alguma instituição da cidade”, enfatizou o gerente.

 

Fotos:

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