Polí­cia

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Detento do presídio de Avaré comandava tráfico de drogas e outros crimes no estado

Os advogados seriam o elo com a organização criminosa responsável pela compra e venda de drogas.

AVARÉ - Escutas telefônicas que comprovam o envolvimento do preso com o crime organizado
 
As ligações foram interceptadas com a permissão da justiça. Nelas, o detento falava com advogados na capital. Em um trecho transcrito pela polícia, Orlando manda "pôr os guarda roupa' tudo no chão, tudo certinho e ainda pergunta de quanto foi o lucro. Para a polícia, o guarda roupa citado é um carregamento de maconha.
 
O detento também pede, em outro trecho, para uma advogada que venda um "prédio", depois que a polícia apreendeu quase três toneladas de maconha na região de Sorocaba que seriam para seus companheiros.
 
Segundo o Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e a Polícia Federal de Marília, essa e outras conversas mostram como Orlando, mesmo preso há dez anos, agia no tráfico.
 
Os advogados seriam o elo com a organização criminosa responsável pela compra e venda de drogas. Negócio, ainda segundo a polícia, que teria deixado o detento milionário.
 
No fim do ano passado, uma ação policial prendeu quatro advogados em várias cidades do estado. Também foram apreendidos dinheiro e drogas.
 
Orlando tinha até uma pessoa para comandar uma imobiliária, que cobrava aluguéis e condomínios atrasados de outros detentos e familiares.
 
O caso agora está com a justiça. A denúncia acusa dez pessoas de participação na organização criminosa. Orlando, mesmo preso em Avaré, vai responder um novo processo por tráfico de drogas.
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