Polí­cia

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Caso Henry: polícia cita contradições nas cartas de Monique e contesta versão de que ela foi manipulada

Polícia não acredita que ela tenha sido manipulada pelo namorado, pois os dois ficaram afastados após morte da criança.

RIO DE JANEIRO - A Polícia Civil do RJ aponta novas contradições entre as cartas escritas dentro da prisão por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, e as informações colhidas nos depoimentos sobre a morte do menino.

Na cadeia, a professora mudou sua versão e disse ter sido controlada e manipulada a fim de contar uma farsa.
 
Os investigadores afirmam que mesmo agora persistem contradições e que Monique e o namorado, o vereador carioca Dr. Jairinho (sem partido), mal se viram ou se falaram depois do enterro de Henry.
 
Resumo
 
- A polícia afirma que, nas cartas, Monique não relatou as agressões do dia 12 de fevereiro e que “nada tinha acontecido”;
 
- Mas prints de uma conversa da babá por WhastApp para Monique e o próprio depoimento da funcionária trazem detalhes da sessão de tortura e que a mãe de Henry sabia;
 
- Monique diz que foi manipulada e controlada para pelo namorado contar uma versão inventada;
 
- A polícia, no entanto, afirma que os dois ficaram afastados depois do enterro de Henry.
 
- A polícia concluiu nesta segunda-feira (3) o inquérito do caso e pediu que a prisão temporária de Jairinho e Monique seja convertida em prisão preventiva.
 
A polícia indiciou Jairinho e Monique por homicídio duplamente qualificado. O vereador também foi indiciado por outros dois episódios de torturas de Henry em fevereiro.
 
Um deles foi o do dia 12 de fevereiro. A própria criança e a babá Thayná Oliveira relataram essas agressões numa ligação por telefone com Monique, que estava num salão de beleza.
 
Por causa disso, a mãe ainda está respondendo por tortura por omissão.
 
Ainda segundo a investigação, Monique manteve a relação com Jairinho apesar de todos os sinais de agressão contra Henry — e por isso a mãe teria contribuído para a morte do filho, já que não afastou o menino do vereador.
 
A investigação da polícia tomou mais de 20 depoimentos e fez três perícias no apartamento onde Henry morava com a mãe e o padrasto.
 
Os peritos descartaram a hipótese de queda acidental, e o exame no Instituto Médico-Legal apontou 23 de lesão no corpo do menino. Henry morreu por hemorragia causada por uma ação contundente no fígado.
 
 
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