Bastense cai em golpe e tem prejuízo de R$ 3 mil

BASTOS - Um bastense - que terá sua identidade mantida em sigilo -, sofreu prejuízo de R$ 3 mil após ser vítima do golpe do falso sequestro, aplicado via telefone por bandidos - geralmente presos que cumprem pena em presídios brasileiros. O caso aconteceu na semana passada e foi registrado na Polícia Civil para ser investigado.

Segundo informações apuradas pelo Portal de Notícias Bastos Já, o bastense chegava em sua residência quando seu telefone começou a tocar. Ao atender ouviu uma voz feminina, idêntica à de sua filha que reside em São Paulo, pedindo socorro e implorando: “pai fui sequestrada e eles vão me matar”.

Na sequência um indivíduo pegou o telefone e ordenou que o bastense fizesse um depósito imediatamente, caso contrário iriam estuprar e matar a mulher - que o bandido dizia ser filha da vítima. Mesmo muito temeroso, o bastense conseguiu, sem que o bandido notasse, pedir para que sua esposa ligasse para a filha em São Paulo.

A esposa da vítima tentou de outro telefone falar com a filha, porém, não conseguiu completar a ligação, aumentando mais ainda o temor de que o sequestro fosse real. Pressionado psicologicamente pelo suposto sequestrador - que ameaçava estuprar e matar a mulher, o bastense, temendo pela vida da filha, cumpriu as ordens do criminoso e saiu em direção a uma lotérica para fazer o depósito.

Na lotérica conseguiu depositar apenas parte do valor solicitado pelo bandido, que estava a todo momento em contato com a vítima. O bastense dirigiu-se a um banco para depositar ou transferir o restante do valor. Quando estava na agência bancária foi informado pela sua esposa que a filha do casal estava bem e tratava-se de um falso sequestro.

Além do grande susto, a vítima não conseguiu recuperar uma quantia de R$ 3 mil, depositada na lotérica em favor do criminoso.

O bastense, que pediu para que sua identidade fosse mantida em sigilo, disse ao Portal de Notícias Bastos Já que um detalhe colaborou em favor aos bandidos. “Quando cheguei em minha casa, minutos antes do telefonema, tinha um veículo, com placas de São Paulo e duas pessoas em seu interior, parado próximo da minha residência”. Mesmo sendo uma coincidência, este fato ajudou para que a vítima acreditasse que o sequestro pudesse ser real.