Avanhandava: Polícia Civil investiga morte de bebê de 2 meses

AVANHANDAVA (REGIÃO DE ARAÇATUBA) - A Polícia Civil de Avanhandava vai instaurar inquérito para investigar a morte de um bebê de 2 meses de vida ocorrida na manhã de segunda-feira (25) no pronto-socorro de Penápolis. A mãe da menina, uma adolescente de 14 anos, acusa o hospital de Avanhandava de não ter enviado uma ambulância para socorrê-la.

A mãe do bebê declarou à polícia que por volta das 4h30 a menina passou mal, por isso ela telefonou para o pronto-socorro da cidade solicitando uma ambulância. Entretanto, de acordo com a adolescente, a pessoa que a atendeu a orientou a ligar para o resgate do Corpo de Bombeiros, que fica em Penápolis, a aproximadamente 15 quilômetros da cidade.

Diante da recusa, a mãe do bebê pediu ajuda a uma vizinha e a vítima foi levada de carro até o hospital, que estaria com as portas fechadas. Ela então teria gritado por socorro, chamando a atenção de uma enfermeira que abriu a porta. Um médico teria sido chamado, usado a máscara de oxigênio e feito massagem toráxica na paciente por aproximadamente dez minutos. Como não houve reação, a criança foi encaminhada para o pronto-socorro de Penápolis.

Segundo o hospital, a criança deu entrada na unidade com suspeita de estar engasgada, foi submetida aos procedimentos de emergência, mas teve a morte confirmada às 10h30.

Laudo

O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) onde passou por exame necroscópico. A reportagem apurou que apesar de o laudo ficar pronto dentro de aproximadamente 30 dias, o médico legista responsável solicitou a coleta de material para realização de um exame mais aprofundado para determinar a causa real da morte da criança.

O boletim de ocorrência da comunicação do óbito foi registrado em Penápolis, onde a criança morreu, mas será encaminhado para Avanhandava, que será responsável pela investigação. O Conselho Tutelar da cidade informou que a mãe da bebê é assistida pelo órgão, porém, até a tarde de ontem não tinha sido comunicada a respeito do caso e que só após essa comunicação poderá informar quais providências serão tomadas.

Não se manifestou

A reportagem entrou em contato com o pronto-socorro de Avanhandava, mas a informação dada foi a de que os responsáveis não se encontravam para comentar o caso.