- Atualizado em 14/07/2017 10:50

Pelo Mundo

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Osvaldo-cruzense participa de Convenção Internacional em Atlanta

Gustavo B. Peixoto participou, nos Estados Unidos, da 108ª Convenção Internacional do Rotary e relata experiência em uma matéria exclusiva

Foto: Arquivo pessoal Foto: Arquivo pessoal

O Portal Ocnet inicia hoje a coluna “Pelo Mundo”, onde apresentará matérias inéditas sobre osvaldo-cruzenses que tiveram ou estão tendo experiências fora do Brasil. O objetivo é compartilhar experiências culturais e informar a população sobre assuntos relacionados a viagens, incluindo destinos e questões burocráticas.

Hoje apresentamos o relato da experiência de Gustavo B. Peixoto, que acaba de voltar de Altanta, nos Estados Unidos.

Aos 33, Gustavo é rotariano há sete e participou da 108ª Conferencia Internacional do Rotary pela primeira vez.

Gustavo em Atlanta EUA

“Então, pra quem sempre mexeu com inglês desde pequeno, mas nunca tinha ido para os Estados Unidos foi uma expectativa grande para ver se tudo que assistia nas séries, nos filmes, lia nos livros era realmente daquele jeito. E realmente é.

O que mais me impressionou foi a infraestrutura pública e privada. A pública principalmente as ruas boas e largas. Buraco? Qualquer tipo de deformação no asfalto? Isso não existe. As ruas são que nem a rodovia Castelo Branco. Sujeira na rua? Não vi. Calçadas? Sempre amplas, planas, sem buracos ou restos de construção. O pedestre sempre tem preferência, já que os carros param para você atravessar as ruas.

Atlanta tem pouco mais de 400 mil habitantes, muitos deles negros. Lógico que nem tudo são flores e perfeição. Eu encontrei mendigo na rua, encontrei gente pobre na rua, mas muito menos que vemos aqui mesmo em Osvaldo Cruz que tem 32 mil.                      

Fui ao Centennial Olympic Park (Parque das Olimpíadas), conheci o centro da cidade e fiquei mais no centro de convenções que é gigante. Só a convenção tinha umas 40 mil pessoas e tudo funciona. Não falta banheiro, não falta comida, não falta nada. Só tem que andar bastante. Restaurantes, teatro, jogos esportivos, tem pra todo gosto.

English by Tati - matéria Gustavo

Relato sobre a Experiência Cultural de Gustavo na Convenção

“Durante as convenções como era o pessoal do Rotary do mundo todo, você encontra gente de onde nem sabia que existia. Cruzei com um cara da "Zâmbia" (a gente faz piada, mas o país existe mesmo, risos).

Conversei com angolanos com aqueles vestidos coloridos, espanholas de vestido vermelho e até coreanos. No programa do intercâmbio a gente usa muito a frase "veja o mundo com seus próprios olhos" e realmente é isso. Roupas diferentes, nomes diferentes, culturas diferentes, então você sai um pouco da sua caixinha.

As coisas não são apenas do jeito que eu fui criado, do jeito que eu sou acostumado. É normal para algumas pessoas andarem com a cara pintada, é normal para algumas pessoas andarem sem desodorante (risos), e você aceita as diferenças.

Sobre a importância dessa experiência, Gustavo diz que é difícil definir em uma coisa só.

"Lá eu realmente entendi que somos 1,2 milhão de rotarianos pelo mundo, somos maior que o exército Americano e que dedicamos muito tempo e dinheiro servindo quem precisa”, explica Gustavo.

“Da parte da viagem, eu realmente entendi que o mundo é muito grande, que os Estados Unidos não é perfeito, mas é algo que o Brasil poderia ser se fosse melhor administrado pelo povo e pelo governo, mas que mesmo assim você encontra gente de Quatá (SP) e muitos outros estudantes do mundo inteiro que já vieram para o Brasil e até hoje amam nosso país mesmo com todos os seus defeitos”, conclui.

Você tem ou conhece alguém que teve uma experiência cultural para ser compartilhada? Entre em contato pelo e-mail garp@ocnet.com.br.

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