- Atualizado em 13:20

Pelo Mundo

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Osvaldo-cruzense conta experiência de deixar a casa dos pais e morar nos EUA

Intercambiária diz que não vai parar por aí e pretende conhecer outros lugares no mundo

Foto: Arquivo Pessoal Foto: Arquivo Pessoal

Morar no exterior é mais do que um desafio. É acima de tudo uma grande oportunidade.

E foi assim também para Lívia Maria Mossato, que se interessou pelo intercâmbio através do programa AuPair. “Fiquei sabendo por uma amiga e como eu já gostava muito de crianças, o fato desse intercâmbio não ser dos mais caros e também pela experiência de morar com uma família americana, onde há a possibilidade de falar Inglês todo o dia, me chamou muito a atenção.”, disse Lívia.

Ela escolheu os Estados Unidos porque se interessou pela cultura americana. “Quando eu comecei a trabalhar em uma Escola de Inglês, me encantei por esse país e quis conhecer mais de pertinho”, destacou.

Pouca burocracia

Segundo Lívia, o processo não foi muito complicado, porque ela optou por uma agência onde os funcionários deram todo apoio, desde a tirada do passaporte até o embarque. “Por incrível que pareça eu fiquei muito calma durante todo o processo. Eu acho que eu fiquei calma porque a ficha não tinha caído ainda. Só foi cair no dia do embarque, aí sim a ansiedade foi a mil”, afirmou.

A intercambiária estudou inglês por 6 anos e quando chegou aos EUA o choque cultural foi grande. “Eu achava que sabia muito inglês, quando cheguei aqui o choque foi enorme eu acha que eu sabia muito, mas vi que ainda tinha muito pra aprender. Fiquei muito assustada porque assim que desembarquei aqui só encontrei pessoas que não tiveram paciência comigo e me trataram muito mal. Nessa hora tive até vontade de pegar o avião e voltar pra casa”, confessa.

English by Tati - matéria Lívia

Cultura e novos lugares

Em seu primeiro ano de intercâmbio, Lívia teve a oportunidade de conhecer Nova York e a Philadelphia porque eram cidades próximas de onde morava. “Depois fiz uma viagem pela Europa e conheci Londres, Paris, Itália e Dublin. Esse ano conheci Washington DC e Orlando, mas não quero parar por aqui, ainda tenho muitos lugares para conhecer".

A intercambiária confessa que não é fácil deixar família e amigos e morar num país que não fala sua língua e com pessoas que você nunca viu na vida. “Mas é bom de vez em quando sair da nossa zona de conforto. Hoje eu sou uma pessoa totalmente diferente da que eu era há um ano. Aprendi a valorizar ainda mais a minha mãe e as coisas que antes eu não dava à mínima e me tornei uma pessoa mais altruísta. Conheci pessoas incríveis que me ensinaram tanta coisa. Apesar dos pesares é uma experiência incrível”, disse Lívia.

“Acredito que se alguém tem vontade de fazer intercâmbio, não deve pensar duas vezes. Eu sempre digo é melhor se arrepender por ter feito alguma coisa do que se arrepender por não ter feito. Acho que o “se” é muito doloroso. Mas pra fazer o intercâmbio é bom procurar uma agência de confiança, não se jogar na primeira opção que aparecer e ter muita paciência que no final da tudo certo”, afirma Lívia.

 

Você tem ou conhece alguém que teve uma experiência cultural para ser compartilhada? Entre em contato pelo e-mail garp@ocnet.com.br.

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