Treinos surtem efeito, e Santos sofre apenas um gol de bola parada com Levir

A bola parada é um dos pontos fortes do Santos (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

SÃO PAULO - O treinamento de bola parada é um dos pilares do trabalho de Levir Culpi. O técnico comanda poucas atividades táticas e, muitas vezes, prefere dar descanso aos atletas em vez de exigir uma carga maior de atividades. Por outro lado, cobra em exaustão um bom posicionamento e atenção nos cruzamentos na área.

Tamanha preocupação da comissão técnica tem dado certo. Desde que Levir assumiu, em julho, foram 19 jogos e apenas um gol sofrido em bola parada: do são-paulino Arboleda, na vitória santista por 3 a 2, no dia 9 de julho, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

Para efeito de comparação, ainda sob comando de Dorival Júnior, a equipe sofreu cinco em 26 partidas.

Além da orientação em campo, Levir ressalta os erros e acertos em vídeos, para facilitar o aprendizado. O técnico aponta aos jogadores onde a bola costuma ir e qual a melhor maneira de marcar os adversários.

Um dos trunfos do Peixe é a ajuda dos homens do ataque. Bruno Henrique e Copete, os pontas, além de Ricardo Oliveira e Kayke, os centroavantes, são altos e importantes no posicionamento defensivo. Eles auxiliam os volantes, os laterais e os zagueiros.

A mesma atenção dada à defesa é oferecida ao ataque. O Alvinegro ensaia jogadas, e os cobradores de escanteios e faltas são orientados a diversificar os cruzamentos. Com Levir, o time marcou três gols em bola parada – com Dorival, foram cinco em 26 partidas.

Com semanas livres para treinos antes dos jogos do Brasileirão, Levir terá tempo para melhorar ainda mais a defesa e o ataque nas bolas paradas. O fundamento é visto no clube como decisivo na reta final da competição nacional e Libertadores.