Sem chance de Jesus na Libertadores, Palmeiras inicia procura por substituto

PALMEIRAS - O planejamento do Palmeiras para a próxima temporada está em curso. Ainda em meio à acirrada disputada pelo título brasileiro de 2016, a diretoria já tem se movimentado em busca de reforços. A busca é, sobretudo, por um substituto para o atacante Gabriel Jesus.

Negociado em agosto com o Manchester City por 32,75 milhões de euros (cerca de R$ 121,1 milhões, na conversão de quando o acordo foi definido), o jovem artilheiro não estará mais no clube a partir de janeiro. Está descartada a hipótese de seguir por seis meses mesmo com a provável classificação para a Libertadores – a chance atual é de 96%.

– Já temos várias situações que estão acontecendo – revelou o diretor de futebol, Alexandre Mattos, ao GloboEsporte.com, sem maiores detalhes, até por conta da preocupação em não desviar o foco da prioridade atual, que é o Campeonato Brasileiro.

O pedido por um jogador com características semelhantes ao jogador de 19 anos – que consiga como ele jogar tão bem de costas para a marcação quanto pelos lados do campo – foi feito pela comissão técnica no meio deste ano. O grande objetivo da diretoria na ocasião, porém, foi segurar o elenco para a sequência da temporada.

O clube travou as saídas de três jogadores considerados titulares na última janela de transferências para o exterior. O zagueiro Vitor Hugo tinha proposta da Fiorentina, da Itália, e os atacantes Róger Guedes e Dudu tiveram investidas recusadas do russo Spartak de Moscou e do futebol chinês. Mesmo assim, ficaram na Academia.

Agora, com os atletas mantidos, a diretoria tenta se mexer antes dos rivais, com o poder de convencimento de que se trata de um clube estruturado, com chances de título. Segundo Mattos, o Palmeiras é atualmente a primeira opção da maioria dos atletas no futebol brasileiro. O que não significa, porém, que será fácil encontrar um substituto à altura do futebol de Gabriel Jesus.

– Substituir um jogador que, com 19 anos, é titular da seleção brasileira, é uma tarefa árdua não apenas para o Palmeiras, acho que para qualquer clube do mundo. Para a própria Seleção, se por algum motivo hoje ele não for, não sei se tem um substituto para ele lá – ressalva o dirigente.