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Segurança e palavra: o projeto que atrai atletas e investidores ao Verdão

Com patrocinador master definido, Palmeiras completa reestruturação tão aguardada e defendida por torcedores e até pelo presidente Paulo Nobre

PALMEIRAS - Contratações de impacto, caixa reforçado e uma esperança que não contagiava o torcedor palmeirense há alguns anos. Assim começa a nascer o Palmeiras de 2015, presidido por Paulo Nobre e comandando por Alexandre Mattos no departamento de futebol profissional.

Depois de um primeiro mandato com muitos problemas financeiros, Nobre chegou ao mês de novembro do ano passado em difícil situação no clube. Além da disputa presidencial, o dirigente via a equipe então comandada por Dorival Júnior tentar se livrar das últimas colocações no Campeonato Brasileiro. No fim, apesar das grandes dificuldades, o time fez o necessário para se manter na Série A, e o dirigente acabou reeleito, mas com a promessa de uma grande reformulação no clube.

Com o ex-cruzeirense Alexandre Mattos no comando, o Verdão foi ao mercado e confirmou seu planejamento para 2015 com 16 contratações até o momento. Ativa, a diretoria palmeirense remontou o plantel, atraiu grandes contratações e até novos parceiros por causa do tal comentado projeto.

Dos 15 atletas apresentados até o momento - Robinho ainda não assinou contrato apesar de já treinar com os demais companheiros -, todos destacaram o projeto palmeirense como um dos principais atrativos no clube. Até mesmo a Crefisa, nova patrocinadora, falou sobre esse novo momento do Verdão.

– O Alexandre veio e me apresentou o projeto, falou que seria bem recebido aqui. Aí decidi vir para o Palmeiras e participar desse projeto. Tenho certeza que será um ano maravilhoso para o Palmeiras e para a minha carreira – avaliou Dudu, que vinha sendo disputado por Corinthians e São Paulo.

– O São Paulo fez proposta pra gente, sim. Mas o projeto do Palmeiras era muito melhor. O valor foi até maior (pago ao Verdão), mas o projeto era muito bom – disse Leila Pereira, presidente da Crefisa.

Em nova fase, o Palmeiras começa a colher o frutos de uma nova era. No mercado, empresários que não negociam atletas com o clube afirmam que não pensariam duas vezes se recebessem qualquer oferta do Verdão para os seus clientes. Um cenário bem diferente daquele assumido por Paulo Nobre no começo da sua primeira gestão.

– No início de 2013 não era nem questão de quanto a gente oferecia de salário, o jogador não queria vir jogar no Palmeiras por uma série de problemas. Vazava informação, mês não tinha 30 dias. Uma série de problemas. Como não tínhamos poder de fogo para competir com as outras equipes, uma vez que tínhamos apenas 25% das receitas, tivemos de ter criatividade – citou Paulo Nobre.

A sempre tão comentada austeridade financeira defendida por Paulo Nobre começa agora, segundo o dirigente, a dar resultado. Com mais folga no orçamento e novos investimentos, o clube conseguiu ir ao mercado para colocar em prática o tal projeto palmeirense completar em grande estilo a reformulação do clube.

– A primeira coisa era dar condição de trabalho aos jogadores. Blindamos, demos condição de trabalho e honramos 100% tudo o que nos comprometemos. O salário passou a ter 30 dias, os jogadores começaram a comentar que o ambiente tinha mudado, que todo mundo estava recebendo em dia. Isso naturalmente acaba atraindo outros jogadores. É todo um trabalho feito que tudo o que nós plantamos, por mais duro que tenha sido, os frutos vão ser colhidos agora – disse Paulo Nobre.

– A responsabilidade financeira continua a mesma, mas quando você tem capital para trabalhar você consegue dar passos muito mais largos – emendou.

 

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